Grãos de café do cerrado baiano recebem prêmios

02.12.2009 | 21:59 (UTC -3)

Premiar os melhores grãos e reunir produtores regionais são os objetivos do 9º Encontro da Cafeicultura do Cerrado da Bahia, nesta quarta e quinta-feira (2 e 3), no município Luís Eduardo Magalhães.

A promoção da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) conta com apoio financeiro do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

A expectativa da organização é a participação de mais de 300 produtores, compradores, exportadores e demais envolvidos na cadeia produtiva do café. Durante dois dias, o público poderá assistir palestras, apresentação de resultados de pesquisas e discussões sobre a atividade cafeeira, desde a lavoura até a comercialização, com destaque para as estratégias de promoção do produto.

Diferencial - Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Economia Agrícola de São Paulo, o custo de produção do café no cerrado baiano é um dos mais baixos do País, porque as terras são planas e 100% mecanizáveis. Além disso, os riscos climáticos são baixos durante todo o ano. “O oeste da Bahia é uma importante região cafeeira, que utiliza modernas tecnologias de produção, como a irrigação com pivô central”, explica o diretor do Departamento de Café do Mapa, Lucas Ferreira, que representa o ministério no evento.

Tipos de café - A região oferece ao mercado quatro tipos de café. O primeiro é obtido por meio de processo natural, tem baixa acidez, corpo e doçura. O segundo, o descascado, passa pelo despolpamento, porém sem fermentação, que confere sabores, corpo e doçura, com acidez de média a baixa. Outro tipo é o lavado, com despolpamento e fermentação, que se caracteriza pela suavidade e equilíbrio, acidez, doçura e corpo. O quarto, o blend, resulta de finas misturas.

Sophia Gebrim

Mapa

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