Goiás começa traçar os rumos da agropecuária para 2014/2015

29.06.2011 | 20:59 (UTC -3)

Um grupo de trabalho formado por técnicos da Seagro, Faeg, Agrodefesa e Emater se reuniram nesta segunda-feira (27), para iniciar o “Plano de Metas Agropecuárias Goiás 2014/2015”. O esboço do trabalho deve ficar pronto até a próxima sexta-feira (1º), para que seja apresentado ao governador Marconi Perillo. Segundo o superintendente executivo da Seagro, José Manoel Caixeta Haun, trata-se de um plano de metas e estratégias que vão nortear o setor público e privado.

Os trabalhos serão conduzidos pelo assessor do Senar, Arthur Toledo, que apresentou os cenários da agropecuária e do agronegócio goianos. De acordo com Arthur o momento é positivo com preços bons das commodities e alta produção. Goiás pode aproveitar e dar um salto de crescimento. “É impossível Goiás se desenvolver sem passar pelo agronegócio e pela agropecuária. Os números mostram isso”, diz. Como exemplo, o valor bruto da produção (VBP) calculado pelo IBGE mostram que nos últimos quatro anos o VBP de Goiás cresceu em média 12,4% ao ano. Trata-se de um setor que responde rápido aos estímulos e independente de apoio cresce significativamente.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Irrigação, Antônio Flávio Camilo de Lima, disse que passado o momento de reestruturar a agricultura, é hora planejar. Ele ressaltou que não adianta criar um plano de trabalho que não seja factível. “Não adianta fazer algo que está fora do nosso alcance”, ressalta. O secretário destaca que uma das prioridades é sanar a carência do Estado por pesquisas e que as resistências locais precisam ser enfrentadas para que haja desenvolvimento. “Temos que identificar ações que tenham foco no trabalho agropecuário e podemos ajudar o setor com ações estratégicas”, lembra.

O grupo vai se reunir na sede da Seagro até a sexta-feira e o trabalho completo deve ser finalizado no mês de agosto. Porém, antes do encerramento, Antônio Flávio se comprometeu a trazer a realizar um workshop com a Embrapa com o fim de subsidiar os técnicos de informações sobre desenvolvimento de pesquisas.

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