GO discute vacinação única contra febre aftosa

05.02.2010 | 21:59 (UTC -3)

O Secretário de Agricultura de Goiás, Leonardo Veloso, reúne-se terça-feira (09/02), com o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Afonso Kroetz, a fim de discutir sobre a vacinação única da febre aftosa em Goiás.

Atualmente são realizadas duas campanhas de vacinação contra a febre aftosa em Goiás. Segundo Leonardo, a realização de apenas uma vacinação no ano representaria economia de R$ 15 milhões para o produtor rural e a certeza da abertura de novos mercados para a carne produzida em Goiás.

O secretário garante que o Estado tem condições para ser livre de aftosa sem vacinação nos próximos três anos. Neste ano, há a possibilidade de haver apenas uma vacinação, em vez de duas. Isto porque não há registros de febre aftosa no rebanho goiano desde 1995, dada a eficácia da vacinação. Por enquanto, apenas Santa Catarina não precisa mais vacinar o rebanho. Goiás tem hoje mais de 20 milhões de cabeças, sendo a carne o segundo item da pauta de exportação do agronegócio.

Programa Integrado e febre aftosa em pauta na reunião com o Ministro da Agricultura

Goiás deverá ser o primeiro estado a implantar o Programa Integração Lavoura-Pecuária-Floresta em nível nacional e receber recursos da União com linha de crédito especial e juros diferenciados. Este é apenas um dos resultados positivos do encontro entre o Secretário Leonardo Veloso, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Goiás (Seagro), com o ministro Reinhold Stephanes, da Agricultura, nesta quarta-feira (10/02), às 15 horas, em Brasília.

O Programa, uma iniciativa de Disseminação de tecnologias da Seagro e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), já existe há 10 anos na Fazenda Santa Brígida, estação experimental localizada em Ipameri, mas só agora tem possibilidades de ser nacionalmente ampliado, com repasse de recursos e linhas de crédito. O tema será tratado em nova reunião marcada para a próxima terça-feira, 9 – desta vez entre o Secretário Leonardo Veloso e assessores do Ministro.

Em apenas três anos, a fazenda – que enfrentava problemas resultantes da degradação de pastagens, principalmente devido à pecuária de corte – experimentou êxito na área de transferência de tecnologia. Para este ano, está prevista a instalação de mais 10 estações experimentais em Goiás.

O Lavoura-Pecuária-Floresta é pioneiro também por estar em consonância com o compromisso assumido pelo Governo Federal em Copenhague – recuperar um milhão de hectares por ano. Além das vantagens ambientais, o Programa permite ao produtor agregar valor às atividades realizadas, ampliando a própria renda.

Recentemente, em 2009, o então ministro de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Roberto Unger, em visita à estação de Ipameri, adiantara que o projeto poderia ser referência para outros estados, como Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, os quais estão testando o Programa atualmente.

Febre aftosa

O Ministro Reinhold Stephanes também agendou para terça-feira (09), encontro entre o secretário Leonardo Veloso e o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Inácio Afonso Kroetz, a fim de discutir sobre a vacinação única da febre aftosa em Goiás.

Segundo o Secretário da Agricultura, o Estado tem condições para ser livre de aftosa sem vacinação, nos próximos três anos. Neste ano, há a possibilidade de haver apenas uma vacinação, em vez de duas. Isto porque não há registros de febre aftosa no rebanho goiano desde 1995, dada a eficácia da vacinação. Por enquanto, apenas Santa Catarina não precisa mais vacinar o rebanho. Goiás tem hoje mais de 20 milhões de cabeças, sendo a carne o segundo item da pauta de exportação do agronegócio.

Fonte e mais informações: Seagro -

ou (62) 3201-8905

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