Reunião de trigo apresenta novas cultivares e ennfoca classificação do grão
Refletir sobre a realidade do setor de produção de alimentos, biocombustíveis e commodities agrícolas. Viabilizar o intercâmbio de ideias entre quem produz ou atua nos segmentos de apoio ao setor, apontando novas estratégias para o desenvolvimento da agricultura. Avançar sem desmatar. Esse é o cenário da quarta edição da Bienal dos Negócios da Agricultura do Brasil Central, evento que será realizado nos dias 11 e 12 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos da Universidade Federal de Goiás (UFG), em Goiânia (GO). Com uma programação composta por painéis expositivos, palestras e mesas redondas, a Bienal reunirá todos os agentes da cadeia produtiva do agronegócio na capital goiana. A realização do evento é das federações da agricultura de Goiás, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e Mato Grosso.
Para entender as maiores demandas dos produtores, a Bienal colocará em pauta as discussões relativas às principais cadeias produtivas do Brasil Central – algodão, cana-de-açúcar, soja e milho –, avaliando a importância da região para os alicerces da agricultura nacional. O Centro-Oeste possui um território de mais de 160 milhões de hectares e registra um produto interno bruto que chega a R$ 161 bilhões anuais. Apesar dos bons resultados e da posição estratégica no que diz respeito à produção de alimentos, a região enfrenta dificuldades impostas por sua localização, seu clima e sua infraestrutura. A ideia é afinar o discurso do setor em atividades programadas para um público médio de 800 pessoas.
A abertura da Bienal será dedicada a discutir o potencial agropecuário no Brasil Central. Foram convidados para o painel os governadores das quatro unidades federativas, além da presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu. No segundo dia, o debate se amplia ainda mais, com painéis sobre sistemas produtivos, modelos e ambientes de negócios, cenário macroeconômico e a demanda mundial por alimentos e biocombustíveis. Participam da conferência consultores, economistas e representantes das maiores empresas do setor.
As federações agrícolas do Brasil Central são entidades que trabalham na defesa do produtor rural. Agrupam serviços de aprendizagem e sindicatos. Fazem parte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que atua no âmbito político nacional e tem representantes nos 26 estados e no Distrito Federal.
Em Goiás, a Faeg é mantida por 60 mil produtores. Entre suas principais incumbências estão o fortalecimento da atividade rural e a busca por um cenário mais desenvolvido, competente e competitivo.
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