Fungicida que combate quatro doenças da soja é lançado pela Sumitomo Chemical na região de Santa Maria (RS)

Excalia Max atua em amplo espectro de controle à ferrugem asiática, mancha alvo, Cercospora kikuchii e Septoria glycines, doenças que afetam gravemente o desenvolvimento da oleaginosa

03.08.2022 | 13:40 (UTC -3)
Luis Fernando Duarte
Agricultores e consultores da região de Santa Maria (RS) acompanharam o lançamento do Excalia Max. - Foto: Divulgação
Agricultores e consultores da região de Santa Maria (RS) acompanharam o lançamento do Excalia Max. - Foto: Divulgação

Agricultores e consultores da região de Santa Maria (RS) acompanharam o lançamento do Excalia Max, produto que atua no controle das principais doenças que afetam a soja. Com uma composição inédita no mercado, a nova solução tem amplo espectro de controle para ferrugem asiática, mancha alvo, Cercospora kikuchii e Septoria glycines. O Excalia Max é resultado de dez anos de pesquisa e investimento da Sumitomo Chemical, uma das principais companhias químicas do mundo.

“Com certeza, o Excalia Max é o melhor fungicida para proteção do potencial produtivo da soja”, afirma André Arnone, líder de fungicidas e da cultura da soja da Sumitomo Chemical. Arnone explica que o Excalia Max é um produto sistêmico por excelência, e contém o Indiflin, molécula inédita que a companhia traz ao mercado para o controle de doenças em soja. É rapidamente absorvido pelas folhas e protege de forma segura o potencial produtivo das diferentes variedades de soja do País.

“Nos ensaios que temos realizado tanto internamente como em parcerias com as principais instituições de pesquisa do Brasil, o Excalia Max é líder de performance e estamos certos que, por conta da sua baixíssima exposição aos patógenos, continuará com forte destaque”, conta o especialista.

Além do Indiflin, que faz parte do grupo das carboxamidas, o novo fungicida tem como ingrediente ativo o Tebuconazole, pertencente ao grupo dos triazois.

“O lançamento aconteceu nesta terça-feira (02/08) em um evento voltado para produtores que participaram do pré-lançamento do produto e para consultores das principais regiões produtivas do Rio Grande do Sul. O objetivo é divulgar a tecnologia inédita na manutenção do potencial produtivo da soja, bem como interagir com trocas de experiências voltadas à melhorias na sustentabilidade da cadeia produtiva”, afirma o coordenador de Trade Marketing da Sumitomo Chemical, Samuel Bianchi.

Impacto

A ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) é a principal e a mais destrutiva doença foliar da cultura da soja. Ela pode atacar em qualquer estágio da planta, que, quando infectada, sofre de desfolha precoce, comprometendo a formação e o enchimento de vagens. Os danos podem chegar a 90% da produção.

Causada pelo fungo Corynespora cassiicola, a mancha alvo está em franca expansão pelo Brasil, causando grande preocupação aos produtores devido à sua dificuldade de manejo. A doença ocasiona lesões circulares nas folhas, com um ponto escuro no centro, como um alvo, daí o nome. Além das folhas, ataca pecíolos (parte que prende a folha ao ramo), hastes e vagens. A mancha alvo pode gerar perdas de até 40% na produtividade.

Já a Cercospora kikuchii é um fungo encontrado em todas as regiões produtoras de soja do Brasil. A doença conhecida como “crestamento foliar de cercospora” ocorre no fim de ciclo e pode reduzir o rendimento em mais de 20%. Por fim, a Septoria glycines causa lesões circulares, de cor vinho, e posteriormente necrose. Para a soja, é uma das primeiras doenças a aparecer nos campos de cultivo, manifestando-se com maior intensidade no início de formação de vagens.

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