Fundecitrus participa de reunião sobre a nova legislação de cancro cítrico em São Paulo

O presidente do Fundecitrus Lourival Carmo Monaco e o gerente geral Juliano Ayres participaram de reunião

21.02.2017 | 20:59 (UTC -3)
Fundecitrus

O presidente do Fundecitrus Lourival Carmo Monaco e o gerente geral Juliano Ayres participaram de reunião sobre a nova legislação de cancro cítrico para o estado de São Paulo, realizada pela Associação Brasileira de Citros de Mesa (ABCM) nessa segunda-feira (20), no Centro de Citricultura Sylvio Moreira, em Cordeirópolis. Segundo o presidente da ABCM, Emílio Fávero, o encontro foi realizado com o objetivo de esclarecer aos citricultores a Instrução Normativa 37 (IN 37), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que propõe o Sistema de Mitigação de Risco de cancro cítrico como uma das alternativas de controle da doença e que deve ser adotada em São Paulo. “A intenção é tirar as dúvidas e ajudar os membros da associação nesse momento de adaptação. Ao longo de 2017, serão desenvolvidas ações junto aos associados para que tenham uma padronização do manejo e para melhorar a qualidade do fruto. Esse é o caminho que queremos seguir", diz.

O engenheiro agrônomo da Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), Luciano de Aquino Melo, apresentou a nova legislação e detalhou os procedimentos necessários para os produtores se adequarem e as medidas de manejo que devem ser integradas para o controle da doença. “A nova lei não prevê a convivência com o cancro cítrico, mas sim a adoção de medidas que mantenha a doença em níveis mais baixos. Será penalizado o citricultor que comercializa frutos com cancro cítrico, e não aquele que tem a doença em seu pomar", diz o engenheiro.

O gerente geral do Fundecitrus, Juliano Ayres, falou sobre a necessidade de mudança da lei. “A supressão, como era feita em São Paulo, só faz sentido quando a doença atinge até 1% dos talhões e, nos últimos anos, observou-se o aumento da incidência, ultrapassando esse número. Portanto, a nova legislação é necessária e os citricultores precisam se adequar a essa nova realidade", afirma Ayres.

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