Fundação Chapadão alerta sobre monitoramento de mancha alvo na cultura do algodão

20.03.2015 | 20:59 (UTC -3)

Na região dos Chapadões, que compreende os municípios de Chapadão do Sul e Costa Rica/MS, e ainda no estado de Goiás a cidade de Chapadão do Céu, são várias as propriedades onde foi detectada a incidência de Corynespora cassiicola desde o ano de 2011. Este ano não esta sendo diferente, pois já é possível diagnosticar os sintomas de Mancha Alvo no algodoeiro, afirma Alfredo Riciere Dias, pesquisador responsável pelos estudos de doenças em algodão da Fundação Chapadão.

Segundo Dias, os sintomas da doença são caracterizados por lesões pontuais de coloração parda e halo amarelo, com a evolução, são constatadas manchas grandes circulares, de cor castanha, formando anéis concêntricos de coloração mais escura, ainda no centro da lesão apresenta uma pontuação. Inicialmente os sintomas são observados nas folhas do terço inferior da planta de algodoeiro, sendo observadas em áreas que estão próximo ao fechamento das entre linhas, formando assim o micro clima favorável ao seu desenvolvimento.

O pesquisador Alfredo Riciere Dias salienta que, pouco se sabe a respeito do controle desta doença na cultura do algodão, em primeiro instante é importante que seja realizado o monitoramento para identificar quais talhões e propriedades apresentam a incidência da mancha alvo no algodoeiro. Após isto, há necessidade de se utilizar práticas de controle culturais, que visam manipular as condições em que a cultura é cultivada, antes, durante e após o seu início, de modo a desfavorecer o desenvolvimento de patógenos e proporcionar o pleno crescimento das plantas.

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