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Mais de 350 pessoas, entre produtores, técnicos e estudantes, participaram no dia 04 de maio, do 1º Fórum de Qualidade do Solo e Plantio Direto. O evento promovido pela Copercampos, com apoio da Embrapa, Basf, Rizobacter e Unoesc, no auditório da universidade, em Campos Novos/SC contou com quatro palestras e discussões sobre tendências climáticas, interpretação da fertilidade do solo, microbiologia e uso de bioinsumos e sobre experiências na gestão de empresas rurais.
Sabe-se que vários fatores limitam a produtividade e afetam a estabilidade da produção agrícola e com a adoção de um bom manejo de solo e implantação correta do sistema plantio direto, produtores alcançam grandes resultados em suas atividades.
De acordo com o coordenador do Fórum, Gerente de Assistência Técnica Fabrício Jardim Hennigen, o evento cumpriu seu objetivo. “Nosso objetivo com o 1º Fórum foi transmitir informações e conhecimentos para o início de um projeto de melhoria na qualidade do sistema agrícola de toda a região. A conexão dos temas agregou novas percepções aos participantes do evento e assim, teremos condições de implantar um sistema eficiente de plantio direto, com melhoria na fertilidade de solo”, ressalta Fabrício.
Na primeira palestra do evento, o professor Dr. Luiz Carlos Baldicero Molion abordou o tema: Perspectivas do clima para 2022 e tendências para as próximas safras. Em sua palestra/aula, Molion apresentou informações consistentes quanto a continuidade do fenômeno La Niña. Segundo o professor, nos próximos meses (até dezembro), deve chover acima da média na região. Já de janeiro a março, as chuvas serão abaixo da média, com pelo menos 25% menos chuva no período.
“Nos próximos 15 anos, teremos menor frequência do fenômeno El Niño, com invernos e primaveras mais frias em regiões foras do trópico. Precisamos entender que o clima varia por causas naturais. O carbono, por exemplo, não controla o clima, não é um vilão, é o gás da vida”, ressaltou.
Já na palestra com tema “Interpretando a Fertilidade do Solo no contexto do Sistema de Plantio Direto”, o pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), José Eldir Denardin destacou a relevância do conjunto de fatores que formam o sistema, desde atenção a continuidade de culturas nas lavouras, para produção consistente de matéria orgânica e atividade biológica, a fim de gerar estabilidade estrutural ao solo.
Outro pesquisador da Embrapa a participar do fórum, foi Anderson Ferreira, que abordou o tema: “Microbiologia de solos e o uso de Bioinsumos na Agricultura”. Ferreira destacou que com manejo de solo adequado, a vida do solo, ou seja, os bioinsumos se desenvolvem. “O solo não pode ver o sol. É uma frase forte e como o Denardin comentou, é preciso intensificar o uso da terra de forma ordenada. O solo é um ambiente ecológico e precisamos ter o aporte de nutrientes de tudo que você exportou dessa lavoura. Ao longo do tempo, os nutrientes são finitos, temos que ter reposição. Se pensarmos em ambiente agrícola, a colheita de grãos, o boi da pecuária, são exportadores e nós precisamos repor estes nutrientes para ter solos estruturados”, comenta Anderson Ferreira.
A última palestra do evento, com o pesquisador Ricardo Brustolin foi sobre o tema: “Experiências na gestão de empresas rurais, buscando estabilidade do sistema agrícola”. Brustolin apresentou resultados da utilização de um sistema de gestão total da propriedade, a fim de possibilitar produtividade e consequente sustentabilidade das atividades, com atenção a gestão de pessoas, processos e construção de lavouras.
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