FMC realizou encontro técnico sobre cultura de algodão adensado

06.07.2009 | 20:59 (UTC -3)

A FMC Agricultural Products reuniu cerca de 250 profissionais do segmento em dia de campo na Fazenda Santa Cruz, em Itiquira/MT, no último sábado (04/07), para apresentar os resultados na obtidos na fazenda com o plantio de algodão adensado.

Estudos realizados pela Guerra Consultoria apontam para redução de até 40% dos custos de produção, com a garantia de atingir a mesma produtividade do modelo convencional de semeadura. São reduzidos os gastos com adubação, combustível e mão-de-obra também diminuem, porque o plantio adensado usa sementes de ciclo mais curto, de 150 a 160 dias, ante os 210 dias da semente convencional. Na técnica, reduz-se o espaço entre as fileiras semeadas de 75 centímetros para 45 centímetros, igual ao espaçamento adotado na soja. Por isso, a técnica pode usar a mesma plantadora usada na soja.

Para Vinícius Moraes, coordenador de marketing da FMC, o algodão adensado se tornou a saída para os agricultores interessados em ampliar a rentabilidade e a diversificação das culturas. “O sistema é simples e consiste em diminuir o espaçamento entre as linhas plantadas, aumentando a população de plantas nas fileiras. Isso causa a redução do ciclo da cultura e, conseqüentemente, os gastos com aplicação de fertilizantes e inseticidas”, explica.

Outra vantagem, para ele, está na facilidade de controle de pragas na cultura e das condições propícias de solo, para a garantia de uma boa safrinha. “O sistema adensado vai fazer com que as plantas fechem mais, ficando mais próximas em curto espaço de tempo, o que vai diminuir a competição com ervas daninhas. Além de que, fechando mais rápido, também vai reter melhor a umidade do solo”.

Segundo Sérgio de Marco, sócio-proprietário do Grupo BDM, onde foi realizado o dia de campo, a expectativa é que para a próxima safra sejam plantados em torno de 150 mil há de algodão com o novo sistema.

No entanto, alguns cuidados específicos devem ser tomados. Além de escolher cultivares adaptadas, de baixo desenvolvimento vegetativo, é preciso usar reguladores de crescimento. Ele explica que a planta deve crescer em altura, mas não pode formar muitos galhos na lateral, por causa do menor espaço.

A técnica já apresenta resultados expressivos em países como Estados Unidos, Argentina e Paraguai. A ideia agora é disseminar essa tecnologia e desempenho para o Brasil, bem como combater o mito de que a qualidade de produção é inferior à tradicional.

Fonte: Alfapress Comunicações - (19) 2136.3505

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