Fertiláqua inaugura laboratório para análise proteômica em sementes

O objetivo é obter maior segurança nos resultados dos produtos da companhia

29.10.2019 | 20:59 (UTC -3)
Camila Lopes

As sementes têm sistemas enzimáticos de proteção que as defendem das ações de radicais livres que quebram estruturas de membrana, proteínas, moléculas de DNA e RNA, entre outros, e que faz com que a semente perca a qualidade e acelere o envelhecimento.

Os produtos da linha Golden Seeds da Fertiláqua, um dos maiores grupos de nutrição, fisiologia de plantas e revitalização de solo, atuam na suplementação das sementes, estimulação vegetativa e reprodutiva. Por meio de testes fisiológicos – como de germinação, tetrazólio e envelhecimento acelerado – foi comprovada a eficiência das soluções da linha em aumentar o tempo de armazenamento, mantendo melhores níveis de vigor das sementes.

“Com os testes de análise química e fisiológica, tivemos a certeza da qualidade dos nossos produtos. Mas aí surgiu a dúvida do porquê e como isso acontece. E é aí que iniciamos a nova fase da pesquisa, no Laboratório de proteômica da Fertiláqua. Assim, será possível detectar em uma semente que foi tratada com Golden Seeds e outra sem esse tratamento, quais as enzimas estão sendo expressas, as ações que realizam, quanto há de proteína total, dentre outras informações, para assim ter mais assertividade do que o nosso produto oferece”, explica Aline Clemente, gerente do LAS da Fertiláqua.

O objetivo é ter maior segurança dos resultados das soluções para apresentar ao produtor. “Quando falarmos para o produtor que o nosso produto dá efeito no potencial de armazenamento, não será apenas com base no teste de germinação ou de envelhecimento acelerado; teremos outras provas científicas mais concretas e reconhecidas para dar maior garantia do que fazemos, mostrando que o produto ativa alguns sistemas enzimáticos responsáveis pela manutenção da qualidade das sementes ao longo do tempo”, esclarece.

Por meio dessas análises, é possível detectar variações da atividade de enzimas antioxidantes como catalase, esterases, superóxido dismutase, nos diferentes tratamentos, para aumentar o número dessas proteínas ou de uma determinada enzima e assim ter sementes com maior qualidade e com maior potencial de armazenamento.

“Somos uma das únicas empresas de nutrição do país que conta com laboratórios próprios e que entregam resultados da qualidade de sementes e com este nível de informação. As novas análises vêm agregar ainda mais, além de ser um diferencial da empresa, uma vez que essa tecnologia é utilizada somente por laboratórios de empresas públicas”, conclui a gerente.

 


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