Câmara de Flores debate Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010
Técnicos especializados no monitoramento da ferrugem asiática estão trabalhando nos mini-laboratórios que foram instalados em 17 municípios mato-grossenses produtores de soja para identificar possíveis focos e controlar o alastramento da doença. A ação faz parte da segunda edição do Projeto Antiferrugem, coordenado pela Aprosoja/MT e conta com vários parceiros.
Os produtores mato-grossenses podem acompanhar a situação atual da ferrugem asiática no estado por meio de do Sistema de Alerta da ferrugem, que está disponível no site da Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja/MT) pelo link: http://www.aprosoja.com.br/novosite/ferrugem/ferru.php
No dia quatro de dezembro, o estado registrou oficialmente o primeiro foco de ferrugem asiática da safra 2008/2009 no município de Canarana, região Leste, em plantas que estavam em estágio de formação de grãos, mas não presentes em lavoura comercial. Essa é a terceira ocorrência da ferrugem asiática no país.
Segundo o gerente técnico da Aprosoja/MT, Luiz Nery Ribas, nos mini-laboratórios os técnicos especializados estão realizando análises laboratoriais de amostras de folhas da oleaginosa por meio de lupas microscópicas em que é verificada a incidência ou não da ferrugem.
“Em caso de resultados positivos, as amostras são encaminhadas aos laboratórios oficiais credenciados para validar a análise. Após a validação, a informação é inserida no Sistema de Alerta da ferrugem”, explica o gerente técnico.
O sistema aponta a incidência do fungo nas plantações de soja do estado. Por meio do mapa de Mato Grosso existem ícones que permitem a leitura da situação da ferrugem. Quando a sinalização é verde, a região está livre da ferrugem, quando está amarela, o que existe são suspeitas, já quando o sinal é vermelho, os casos da doença foram confirmados.
Ribas frisa que a participação dos produtores no processo de monitoramento é essencial para o controle da praga. “É necessário que os produtores estejam mobilizados e levem as amostras até os mini-laboratórios, pois os trabalhos serão desenvolvidos até março de 2009”.
Para o presidente da Aprosoja/MT, Glauber Silveira, em função da baixa tecnologia aplicada nesta safra (redução no uso de adubo), há imunidade da planta baixa, o que a torna suscetível à contaminação pela doença. “A soja está menos nutrida e, por isso, sujeita ao ataque do fungo. Por isso, além das vistorias constantes na lavoura, é preciso que o produtor redobre a atenção, faça o monitoramento da safra e faça a aplicação de fungicidas na hora certa e na quantidade indicada pelos profissionais da área”.
Localização dos mini-laboratórios
Núcleos Local
1.Rondonópolis Aprosmat
2.Campo Verde Sindicato rural
3.Primavera do Leste Sindicato rural
4.Nova Mutum Sindicato rural
5.Lucas do Rio Verde Fundação Rio Verde
6.Tapurah Sindicato rural
7.Sorriso Sindicato rural
8.Sinop Sindicato rural
9.Tangará da Serra Sindicato rural
10.Campo Novo do Parecis Sindicato rural
11.Sapezal Sindicato rural
12.Diamantino Sindicato rural
13.Campos de Júlio Sindicato rural
14.Querência Sindicato rural
15.Canarana Sindicato rural
16. Nova Xavantina Dalcin Planejamento e Assistência Técnica (Av. Campo Grande 124 – Centro)
17.Água Boa Sindicato rural
Fonte: Aprosoja
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura