Ferramentas digitais e desafio climático serão debatidos em Simpósio de Sistemas Intensivos de Produção

A edição tem como tema central a intensificação sustentável da produção agropecuária

27.07.2023 | 14:29 (UTC -3)
Valéria Cristina Costa

O uso de ferramentas digitais e o debate sobre os desafios da mudança climática terão espaço com a participação da Embrapa Agricultura Digital no II Simpósio de Sistemas Intensivos de Produção (II SIP). O evento promovido pela Embrapa, por meio da Embrapa Agropecuária Oeste, e pela Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa) será realizado no auditório da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Campo Grande/MS, entre os dias 15 e 17 de agosto.

A primeira mesa redonda do evento, marcada para a tarde do dia 15, vai abordar o “Uso de ferramentas digitais no planejamento, na adoção e na avaliação dos sistemas intensivos de produção”. Integram a mesa o pesquisador Aryeverton Fortes de Oliveira, da Embrapa Agricultura Digital, Leandro Barbosa da Farmers Edge, e Ronei Sandri Sana, representante da SLC Agrícola.

A edição tem como tema central a intensificação sustentável da produção agropecuária, em que questões relativas ao clima são preponderantes. “Nesse contexto, a intensificação e expansão sustentável da agropecuária brasileira depende do desenvolvimento de uma cultura de gestão de riscos”, afirma o pesquisador da Embrapa Agricultura Digital, Eduardo Monteiro – que coordena o Programa de Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) pela Embrapa e falará no dia 17/8.

O aumento da exposição ao risco tornou-se o “novo normal” e o impacto das mudanças climáticas deve exacerbar ainda mais esses desafios, diz Monteiro. Eventos adversos extremos exercem impacto negativo na agropecuária e em todos os seus setores: cultivos, pecuária, silvicultura, pesca, aquicultura e nos sistemas agroalimentares, avalia.

“Não apenas no Brasil, mas no mundo, eventos meteorológicos extremos impactaram os mercados de matérias-primas e alimentos nos últimos anos, causando prejuízos ao setor agropecuário mas também pressão inflacionária afetando a sociedade como um todo”, aponta Monteiro

A recomendação do pesquisador é o fortalecimento das capacidades nacionais e locais para lidar com riscos crescentes, bem como o monitoramento e a avaliação sistemática para o fomento de políticas e ações de redução de riscos.

Monteiro debaterá ao lado de Cláudio Furukawa, da Cooperativa Agrícola Sul Matogrossense (Copasul) e do produtor rural Paulo Eduardo Lima, da Associação dos Irrigantes do Estado de Mato Grosso do Sul (AIEMS). Acesse aqui a programação completa.

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