Fepagro elabora nota técnica sobre condições meteorológicas e influência nas principais culturas

06.01.2014 | 21:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

A preocupação do setor produtivo com a influência do clima no ciclo de desenvolvimento das culturas de primavera-verão, em especial a soja e o milho, fez com que a Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro) elaborasse nota técnica esclarecendo algumas questões referentes à precipitação de chuvas e à temperatura nesse período.

Entre os principais fenômenos climáticos, estão o El Niño Oscilação Sul (Enos), que tem origem no Pacífico Sul. Ele corresponde a anomalias de temperatura do mar e pressão atmosférica no oceano. Uma delas é representada pelas condições do El Níño e se caracteriza pelo aquecimento das águas e diminuição da pressão atmosférica do Pacífico Leste.

No outro extremo, a La Niña trata do resfriamento das águas e aumento da pressão atmosférica na região leste do Pacífico (fase fria ou positiva). A maior influência do fenômeno aqui no Estado se dá na Região Noroeste, e os maiores impactos acontecem na primavera e o no início do verão, de outubro a dezembro. Os anos em que os fenômenos não se manifestam são considerados neutros.

Os volumes de chuva mensais correspondem à média climatológica de, no mínimo, 30 anos de observações. Segundo Ronaldo Matzenauer, pesquisador da Fepagro, ao analisar os dados da produção agrícola do Estado, ele verificou que as maiores reduções das safras de soja e milhão ocorreram nos anos neutros e não em anos de La Niña.

Apesar da neutralidade nessa época, conforme boletim do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicado do Estado do Rio Grande do Sul (Copaaergs), as chuvas foram irregulares na maior parte do RS. A Região da Campanha apresentou os maiores volumes, com 22 milímetros.

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