Feijão-mungo é tema de pesquisa da Embrapa Meio-Norte em 2020

Objetivo é trabalhar o desenvolvimento de cultivares adaptadas à condições climáticas para atender diferentes segmentos de mercado

26.12.2019 | 20:59 (UTC -3)
Embrapa

A partir de fevereiro de 2020, a Embrapa Meio-Norte vai trabalhar em mais três frentes de pesquisa. São elas: Desenvolvimento de cultivares de feijão-mungo para o agronegócio das Pulses no Brasil (Kaesel Damasceno – líder), Desenvolvimento de ração à base de grãos proteicos para alimentação e nutrição de galinhas caipiras do Nordeste (Teresa Viola – líder) e Novos usos para os produtos das abelhas (Fábia Pereira – líder).

Esses projetos estão entre as 96 propostas aprovadas por meio das chamadas 1, 2 e 3 de 2019, do Sistema Embrapa de Gestão (SEG). As aprovações alcançaram 44% das 214 propostas apresentadas por todas as Unidades de pesquisa da instituição. O SEG destinou R$ 58,6 milhões às três chamadas. Para chegar ao resultado final, os avaliadores respeitaram o mérito técnico, com foco nas entregas propostas e o impacto delas no sistema produtivo.

Pesquisa com feijão-mungo 

A pesquisa com o feijão-mungo, que também é conhecido como feijão moyashi, feijão-soroca, feijão-mungu e feijão-da-china, vai trabalhar o desenvolvimento de cultivares adaptadas “a diferentes condições de clima e solo com elevada produtividade e qualidade de grão”, para atender diferentes segmentos de mercado do agronegócio brasileiro.

De origem indiana, o feijão-mungo é rico em fibras, proteínas e minerais, como ferro, magnésio, fósforo, zinco e cálcio. Tanto na culinária asiática, como no Brasil, a espécie é mais consumida na forma de broto (estágio inicial de desenvolvimento da planta), em saladas. Na agricultura brasileira, o mungo é mais cultivado no Mato Grosso e em Minas Gerais.

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