FAMASUL pede a ministro prorrogação de dívidas

07.06.2009 | 20:59 (UTC -3)

A Federação da Agricultura e Pecuária de MS (FAMASUL) solicitou ao ministro da agricultura, Reinhold Stephanes, que tente junto ao Conselho Monetário Nacional – CMN a extensão do prazo para prorrogação de dívidas de produtores rurais de 14 cidades do Estado que tiveram prejuízos com a seca.

Elas ficaram de fora da resolução n° 3730 publicada no dia 28 de maio que permite a prorrogação das parcelas das dívidas de investimento e custeio porque tiveram os pedidos de Estado de Emergência homologados após 27 de maio, data estipulada pelo CMN como limite para homologação.

De acordo com a FAMASUL, as cidades de Amambaí, Sete Quedas, Itaquiraí, Aral Moreira, Ponta Porã, Naviraí, Eldorado, Fátima do Sul, Antonio João, Rio Brilhante, Glória de Dourados, Novo Horizonte do Sul, Tacuru e Campo Grande não foram beneficiadas pela portaria do CMN e precisam da prorrogação das dívidas. Elas são responsáveis por 30% da produção de soja do Estado, ou seja, uma área de mais de 500 mil hectares.

O decreto de emergência é aceito pelos credores – Banco do Brasil é o maior deles – como prova do estrago provocado pelo mau tempo, que está diretamente ligado ao bolso do produtor:quem não colhe, não consegue cumprir os compromissos no dia estabelecido.

A seca no centro-sul de MS em abril e maio, provocada pelo fenômeno La Nina, é um exemplo de como a produção se perde quando o clima não ajuda. Segundo o Grupo de Coordenação de Estatísticas Agropecuárias – GCEA/MS as perdas na produção de milho safrinha chegam a quase 40%.

Carlos Henrique Braga

Sato Comunicação

(67) 3042-0112/ 3029-0113

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