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O presidente do Sistema FAEPA/SENAR-PB, Mário Borba, esteve reunido, na manhã de hoje, 16/01, com o deputado Leonardo Gadelha e o coordenador de Projetos e Emendas da SFA/PB, Hermes Ferreira, para apresentação do Projeto de Diagnóstico da cadeia produtiva do coco da região de Sousa e Solicitação de registro da Indicação de Geográfica do Coco de Sousa.
O projeto, elaborado pela Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (FAEPA), tem o objetivo de realizar um diagnóstico completo da cadeia produtiva do coco da região de Sousa, visando posterior solicitação de registro da Indicação Geográfica (IG) do Coco de Sousa no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Os resultados também serão utilizados no estabelecimento de metas e estratégias para o fortalecimento e desenvolvimento da cadeia produtiva na região.
“Este exame detalhado da cadeia do coco vai proporcionar, não só o reconhecimento dos gargalos e funcionamento da produção hoje, mas, principalmente, os meios necessários para a melhoria do sistema de produção, através da capacitação e organização dos produtores, profissionalização da produção, preservação da identidade do produto, agregando valor ao coco de Sousa e fortalecendo a região toda”, afirmou o presidente Mário Borba.
Uma cópia do documento foi entregue ao deputado Leonardo Gadelha que se comprometeu a apoiar a FAEPA na busca de recursos para a execução do projeto, que tem como parceiros a Prefeitura Municipal de Sousa, a Superintendência Federal da Agricultura na Paraíba (SFA/PB), além dos membros do Fórum de Fruticultura do Vale do Piranhas.
De acordo com o IBGE, a Paraíba possui a sétima posição em área plantada de coco, a quinta, em produção de produtos, e a sexta, em produtividade do fruto, entre todos os estados nordestinos.
A região de Sousa se destaca como polo produtivo no estado, abrangendo 12 municípios, cerca de 1.300 produtores, numa área de 1.500 a 2.000 ha. A estimativa de produção diária é de 250 mil cocos, gerando aproximadamente 7.000 postos de trabalho.
O Coco de Sousa, como é conhecido em diversos mercados de consumo (Brasília, Rio de Janeiro, Recife, João Pessoa, Fortaleza, etc.), possui diferenciais de qualidade, com o alto teor de açucares, atribuídos à intensa radiação solar, elevadas médias de temperatura durante o ano, áreas irrigadas e solos férteis.
Devido à sua fama, o nome “Coco de Sousa” é utilizado indevidamente em produtos oriundos de outras regiões do Nordeste. Daí a importância da Indicação Geográfica do produto, que entre outros benefícios, vai garantir a proteção coletiva aos produtores desta região, evitando fraudes.
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