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Análise da Consultoria DATAGRO indica bom volume do complexo soja a ser embarcado neste ano, acima do recorde de 2018, levando em consideração a atual projeção de safra 2020/21, de 135,6 milhões de toneladas, 7% a mais em relação à temporada anterior, que colheu 127,1 milhões de toneladas.
A estimativa para os embarques totais em 2021 é de 104,3 mi t, 2,8% superior aos 101,4 mi t revisto e fechado do ano passado, números que corroboram a tendência de aumento da representatividade do setor no comércio exterior do País.
Para chegar a esse total recorde, considera-se a previsão de embarques de 85,5 mi t de soja, com 2,5% de elevação; de 18 mi t de farelo de soja (+6,1%) e o volume de 850 mil t de óleo de soja, com 23,4% de retração sobre 2020.
Em função dessa boa previsão de incremento no volume total a ser embarcado, a DATAGRO indica que a receita total a ser obtida nas exportações do complexo soja brasileiro em 2021 seja novamente expressiva e, provavelmente, acima do recorde de 2018, totalizando US$ 43,115 milhões, 21,8% superior à receita de 2020. Seriam US$ 34,200 milhões decorrentes das vendas de soja em grão (+19,1%); US$ 8,010 milhões das vendas de farelo (+35,3%) e US$ 905 mil das vendas de óleo (+18,9%).
A tendência é que haja aumento da participação do complexo soja na pauta geral de exportações do País. Para uma receita total projetada atualmente em US$ 221,150 milhões, o setor contribuiria com 19,5%, proporção bem acima dos 16,9% de 2020 e dos 17% do recorde de 2018, superando com folga os 13,8% da média dos últimos 10 anos.
A colheita brasileira de soja safra 2020/21 teve outra semana de forte avanço no período encerrado em 19 de março, finalmente emparelhando com a normalidade. Na média nacional, de acordo com levantamento feito pela DATAGRO, o País chegou a 65,1% da área colhida, com avanço de 11,8% sobre os 53,3% da semana anterior. Na média de 5 anos, o avanço normal nesse período seria de 8,2%.
O fluxo segue abaixo dos 72,6% de 2020 e, agora, totalmente em linha com os 65% da média para os últimos 5 anos. “Com isso, a defasagem para a média normal, que chegou a ser de 13,3%, desapareceu”, destaca o coordenador de Grãos da DATAGRO, Flávio Roberto de França Junior.
A colheita do milho de verão no Centro-Sul do Brasil está em 64% da área projetada, ante 56,6% na média dos últimos 5 anos. A semeadura do milho de inverno na região alcançou 89,2% da área estimada, abaixo dos 92,9% da média de 5 anos.
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