Evento Raízes, da Nidera, chega ao Paraná
Colaboradores e parceiros da marca no Brasil e no Paraguai estiveram reunidos em Foz do Iguaçu
Em maio deste ano, o Brasil exportou um total de 1,7 milhão de sacas de café, com receita cambial de US$ 258,6 milhões. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve uma queda de 34,7% no volume de café exportado, o que reflete o momento da entressafra da produção, somado aos impactos da greve dos caminhoneiros e das manifestações de diversos setores que ocorreu durante o mês. Já em relação ao mês de abril, a queda foi de 28,3%.
Entre as variedades embarcadas no mês, o café arábica se manteve na liderança de café exportado, representando 83,5% do volume total de exportações (1.419.511 sacas), seguido pelo solúvel, com 13,7% (233.566 sacas), e robusta, com 2,7% (46.488 sacas).
Já no acumulado do ano civil (de janeiro a maio de 2018), o Brasil registrou um total de 11.989.057 sacas exportadas, queda de 7,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. A receita cambial também teve declínio, alcançando US$ 1,88 bilhão.
Importante dado a destacar foi que, no ano civil, o volume de exportação de café robusta cresceu 114,5% em relação ao mesmo período de 2017 (de 99.236 para 212.849 sacas exportadas neste ano).
“No mês de maio foi evidenciada a menor oferta para a exportação, como já prevíamos devido ao período de entressafra. Além disso, com os protestos e a greve dos caminhoneiros, o volume foi ainda menor, pois deixamos de embarcar entre 400 a 500 mil sacas neste mês. Com a estimativa de que teremos uma safra recorde de café para o próximo ano cafeeiro, que oficialmente se iniciará em julho, o Cecafé espera recuperação dos volumes exportados”, declara Nelson Carvalhaes, presidente do Cecafé.
Principais destinos
No ano civil, EUA, Alemanha e Itália ocupam, respectivamente, os três primeiros lugares no ranking dos principais países consumidores do café brasileiro, com 17,4% (2.081.399 sacas), 16% (1.922.109 sacas) e 10,1% (1.216.216 sacas), respectivamente.
Na sequência estão: Japão, com 7,3% (879.904 sacas); Bélgica, com 5,5% (663.955 sacas); Turquia, com 3,1% (372.509 sacas); Federação Russa, com 2,8% (337.903 sacas); França, com 2,7% (328.429 sacas); Canadá, com 2,7% (318.683 sacas); e Reino Unido, com 2,6% (316.895 sacas).
Comparado ao ano civil de 2017, Canadá e Reino Unido foram os países que apresentaram maior crescimento no consumo de café brasileiro com aumento de 4,28% e 26,24%, respectivamente.
Diferenciados
Em relação aos cafés diferenciados, no ano civil, o Brasil exportou 2.075.924 sacas, uma participação de 17,3% no total do café exportado, e 20,9% da receita. Em relação ao mesmo período de 2017, o volume representou um crescimento de 15,5%.
Os principais destinos no período foram: Estados Unidos, responsável por 23% (478.415 sacas); seguido pela Alemanha, com 13,7% (283.649 sacas); Bélgica, com 12,8% (265.932 sacas); Japão, com 9% (185.843 sacas); Itália, com 6,2% (128.646 sacas); e Reino Unido, com 5,5% (114.128 sacas).
Preços
Em maio, o preço médio foi de US$ 152,14/saca, um decréscimo de 11% na comparação com o mesmo mês no ano passado, quando a média era de US$ 170,92.
Portos
O Porto de Santos se manteve na liderança da maior parte das exportações no ano civil, com 83% (9.953.355 sacas). O Porto do Rio de Janeiro aparece na sequência, com 11,1% dos embarques (1.335.092 sacas).
O relatório completo está disponível no site do Cecafé: http://www.cecafe.com.br/
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