Controle da cigarrinha do milho envolve ações de monitoramento e manejo integrado
É necessária não uma, mas uma série de ações como monitoramento, manejo integrado e uso correto de defensivos, para lidar com a praga
As exportações dos Cafés do Brasil em doze meses, especificamente no período acumulado de maio de 2020 a abril de 2021, atingiram um volume físico total equivalente a 45,88 milhões de sacas de 60kg, com preço médio unitário de US$ 125,76, e receita cambial de US$ 5,77 bilhões. Desse volume, 41,82 milhões de sacas foram de café verde, 4,03 milhões o equivalente a sacas de café solúvel e 25,09 mil de café torrado e moído.
Neste mesmo contexto da performance dessas exportações, apenas nos quatro primeiros meses do corrente ano, as vendas brasileiras de café aos importadores somaram 14,79 milhões de sacas de 60kg, das quais 13,53 milhões foram de café verde, 1,25 milhão de sacas de solúvel e, em complemento, 9,98 mil de torrado e moído. Além disso, o preço médio da saca exportada foi de US$ 131,78, o que gerou uma receita de US$ 1,94 bilhão.
Exclusivamente no mês de abril deste ano, foram exportadas 3,33 milhões de sacas de café de 60 kg, número que representou uma queda de 8,5% no volume exportado, caso esse desempenho seja comparado com o registrado no mesmo mês de 2020. Nesse caso específico, os cafés verdes representaram 3,03 milhões de sacas de 60kg, o solúvel 293,35 mil, o torrado e moído apenas 2,68 mil sacas, e a receita cambial foi de US$ 447,20 milhões.
Os números e dados estatísticos objeto desta análise do desempenho das exportações dos Cafés do Brasil foram extraídos do Relatório mensal (abril 2021) do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé, o qual também está disponível no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café.
Conforme ainda este Relatório do Cecafe, de janeiro a abril de 2021, o principal destino do café brasileiro foram os Estados Unidos, que responderam por 19,3% das compras do que foi exportado no período, pois os norte-americanos adquiriram 2,85 milhões de sacas, volume que registrou um crescimento de 4,2%, se comparado com o primeiro quadrimestre de 2020.
Na segunda posição, de um ranking dos cinco maiores importadores, vem a Alemanha, com a compra de 2,67 milhões de sacas; a Itália, em terceiro, com 1,1 milhão; quarta colocada a Bélgica, com aproximadamente 1,1 milhão; e, em quinto, o Japão, com 792,5 mil sacas. Destaca-se, também, que houve expressivo crescimento, de 40,5%, das exportações brasileiras de café para as nações árabes, as quais adquiriram 678 mil sacas no primeiro quadrimestre de 2021, e de 62,7% para países produtores, que importaram 1,026 milhão de sacas no período, conforme os dados do Cecafé.
Por fim, conforme o mencionado Relatório, o Brasil exportou 2,19 milhões de sacas de cafés diferenciados (os quais têm qualidade superior ou algum tipo de certificado de práticas sustentáveis) no primeiro quadrimestre deste ano, volume que representa 14,8% das vendas ao exterior, com receita cambial de US$ 374,5 milhões, correspondendo a 19,2% do valor total obtido no primeiro quadrimestre do corrente ano, com destaque para o preço médio da saca exportada que foi de US$ 171,31.
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