BASF apresenta um novo herbicida na 14ª Expodireto Cotrijal
Com o tema “(Re)Encontro: ser humano e natureza”, o espaço Recanto Temático apresenta, durante a Expodireto Cotrijal, as interações de interdependência que ocorrem no meio ambiente, entre o ser humano, a cultura e a natureza.
A proposta foi construída por intermédio do Grupo Ecológico Sentinela dos Pampas (Gesp), de Passo Fundo, pela bióloga Flávia Biondo da Silva e pela agrônoma Valéria Oliveira, e está sendo aplicada juntamente com a Emater/RS-Ascar, Cotrijal, Museu Zoobotânico Augusto Ruschi do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Passo Fundo (UPF), 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar, agência Nucleocom Inteligência em Comunicação e Gardem Vale Natural.
De acordo com Flávia, a ideia é valorizar a vegetação no entorno do Recanto Temático, destacando 11 pontos de interação com o público, de forma que os visitantes sintam-se envolvidos pela natureza e pela cultura ali apresentadas. Os subtemas que serão trabalhados são diversidade natural, polinização, controle natural, proteção das águas, relação nativas e exóticas, extinção, o impacto da cidade, agroecologia, parede viva, alternativa: turismo rural e ecológico e diversidade cultural.
“A nossa preocupação é harmonizar os elementos inseridos em cada ponto com a vegetação existente e com a sustentabilidade, no reaproveitamento de materiais como paletes (estruturas em madeira usadas para transportes de mercadorias), móveis usados, ferramentas e implementos agrícolas que viraram sucatas”, destacou a bióloga, ao antecipar que, no espaço, haverá também uma exposição em painéis sobre a Cotrijal e o Cooperativismo, a Emater/RS-Ascar e a Extensão Rural, e o Gesp e os Movimentos Sociais.
Para os ambientalistas do Gesp, a participação no Recanto Temático e na Expodireto é uma possibilidade para divulgar as ações do Grupo para novos públicos, fortalecer a educação ambiental que realiza e comemorar seus 30 anos, que serão completados no dia 21 de setembro de 2013.
30 anos de luta e defesa ambiental
Há três décadas, o Gesp procura honrar a origem do nome inspirado no pássaro quero-quero. Quando alguém se aproxima desse pássaro, conhecido como Sentinela dos Pampas, ele faz um ruído muito grande. “O Gesp também é assim”, afirma a bióloga e vice-presidente do Grupo, Flávia Biondo da Silva, ao observar que “fizemos muito barulho e trabalhamos bastante para proteger as questões socioambiental e cultural do município”. Integrantes da comunidade e profissionais de diversas áreas compõem o grupo e desenvolvem o trabalho de forma voluntária. São mais de 20 militantes e outros 60 colaboradores. “Pisar no barro para registrar um crime ambiental, ir com o próprio carro averiguar a denúncia, pesquisar, estudar, passar as horas de folga trabalhando, doar-se sem cobrar nada é um trabalho que vale ouro”, diz Flávia. Entre os principais desafios está o de envolver e formar jovens militantes que abracem e garantam a continuidade da cultura ambiental que o Gesp construiu e que marca a caminhada do movimento ecológico gaúcho.
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