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Nos dias 29 e 30 de setembro, no auditório da Embrapa Estudos e Capacitação, em Brasília-DF, será realizado o I Simpósio Nacional de Biorrefinarias. A organização é da Embrapa Agroenergia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, com o apoio da Associação Brasileira de Química (ABQ) e da Sociedade Ibero-Americana para o Desenvolvimento das Biorrefinarias (SIADEB) e da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal.
O evento reúne empresas de vários portes dos setores de bioenergia e química, associações e sociedades científicas e setoriais, órgãos e agências de formulação de políticas públicas e de fomento, pesquisadores, professores e profissionais envolvidos com o tema.
“Espera-se avançar o conhecimento e responder algumas perguntas para fazer avaliação dos cenários do Brasil e do mundo, identificar desafios e vislumbrar perspectivas de pesquisa, políticas públicas e rotas tecnológicas”, diz o Chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia, José Manuel Cabral.
Biorrefinarias existem há algum tempo no Brasil. Uma usina de processamento de cana de açúcar já é considerada uma biorrefinaria, pois é uma instalação que integra processos de conversão de biomassa em biocombustíveis, insumos químicos, materiais, alimentos, rações e energia. O objetivo de uma biorrefinaria é aperfeiçoar o uso de recursos e minimizar os efluentes, maximizando os benefícios sociais ambientais e os lucros. “De fato, o conceito de biorrefinaria é dinâmico e ainda está em desenvolvimento e, portanto, não há modelos e padrões consagrados. Exemplos de biorrefinarias que já funcionam na prática, com as produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade a partir da cana de açúcar e as fábricas de óleo, rações, biodiesel e diversos outros derivados a partir da soja”.
A Embrapa Agroenergia, uma das mais novas unidades da Embrapa, trabalha em quatro plataformas integradas - etanol, biodiesel, florestas energéticas e aproveitamento de resíduos – para melhor utilizar a energia proveniente da biomassa, desenvolver e valorizar os produtos e subprodutos. “Tendo em vista essa visão geral e integrada dos processos para o melhor aproveitamento da biomassa e da energia nela contida, buscou-se equilibrar palestrantes para falar nas diversas rotas tecnológicas de conversão: bioquímica, química e termoquímica”, completa Cabral.
Entre os assuntos a ser abordados durante o evento estão cenários nacionais e mundiais das biorrefinarias, importância da química verde e potencial econômico das biorrefinarias, rotas tecnológicas, parcerias público-privadas, minimização de impactos ambientais e políticas públicas para apoio à implantação e ao desenvolvimento das biorrefinarias.
Para o gerente de tecnologia da British Petroleum (BP) Brasil, Wesley Ambrósio, palestrante que vai falar sobre a usina de cana-de-açúcar como exemplo de uma biorrefinaria, o grande mérito do simpósio será a oportunidade de reunir pessoas e entidades para criar elementos que propiciem o seu desenvolvimento. “Acredita-se que o Brasil tem papel de grande importância no cenário de biocombustíveis e sua participação é crescente, por seu potencial como pólo de desenvolvimento”, diz Ambrósio.
Mais informações no site da Embrapa Agroenergia
ou pelo telefone (61) 3448-2315, com o Dr. Sílvio Vaz Jr. (
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