Bayer CropScience planeja ampliar negócios com alta margem e novas culturas
O biocarvão sustentável é poderosa ferramenta para combater o aquecimento global, ainda pouco divulgada no Brasil. Essa prática milenar converte resíduos agrícolas em condicionador do solo que seqüestra carbono, promove a segurança alimentar e desencoraja o desmatamento. É uma das poucas tecnologias de baixo custo amplamente aplicável em qualquer escala.
Entre 12 e 15 de setembro, o Rio de Janeiro (Hotel Othon) será o centro mundial dos debates sobre o assunto, quando sediará a III Conferência Internacional sobre Biocarvão, organizada pela Embrapa. "Outro ponto muito importante da conferência será o debate sobre a Terra Preta do Índio; formada a partir dos detritos dos povos que viveram na Amazônia há milênios, ela contém três vezes mais fósforo e nitrogênio (nutrientes para as plantas) do que o solo agrícola comum", diz o pesquisador da Embrapa e organizador do evento Etelvino Novotny.
Entre os 350 cientista de todo mundo que chegarão ao Rio, destaque para o alemão Johannes Lehmann (Universidade de Cornell, EUA), autor de vários artigos nas revistas cientificas Nature e Science; o austríaco Winfried Blum, Presidente da Confederação Europeia de Sociedades de Ciência do Solo (ECSSS) e Antony Bridgwater, inglês, grande autoridade em pirólise (tratamento térmico de carbonização).
Já a palestra de abertura, fica por conta do professor da Universidade Federal de Viçosa (MG) Laércio Couto, que foi agraciado mês passado, na Suécia, com prêmio concedido pelos organizadores do WorldBioenergy 2010, ao pesquisador que mais contribuiu para o desenvolvimento na área de bioenergia no mundo nos últimos anos.
Para mais informações sobre o evento, visite a página em
Fonte: Eventos da Embrapa Florestas
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura