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O etanol celulósico ou de segunda geração (2G) é produzido a partir dos açúcares presentes nas fibras vegetais, diferentemente do etanol de primeira geração (convencional), que fermenta os açúcares presentes no caldo da cana.
A cana-energia é um tipo especial de cana-de-açúcar, que possui o dobro do teor de fibra, metade do teor de açúcares no caldo e, pelo menos, o dobro da produtividade em relação à cana-de-açúcar convencional. Essa maior produtividade na mesma área faz com que o custo da produção se reduza significativamente, o que torna a cana-energia a melhor fonte de biomassa para a indústria do etanol celulósico.
Além disso, a cana-energia pode ser utilizada também na indústria de primeira geração, produzindo a mesma quantidade de etanol por hectare com os açúcares presentes no caldo e quatro vezes mais bagaço para ser utilizado na cogeração de energia.
Este será um dos principais temas do VII Simpósio Tecnologia de Produção de Cana-de-Açúcar, iniciativa do Grupo de Apoio à Pesquisa e Extensão (GAPE), vinculado ao Departamento de Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ/USP), programado para os dias 15 a 17 de julho de 2015, em Piracicaba (SP).
A palestra sobre Etanol Celulósico será ministrada pelo Dr. José Bressiani, Diretor Agrícola da GranBio: “No etanol de cana, se converte o açúcar em etanol. Já o etanol celulósico converte o açúcar presente nas fibras das plantas. O etanol é o mesmo, com a diferença de que polui menos. Então, é uma energia sustentável e combate a poluição ainda mais que o de primeira geração”, explica Bressiani.
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