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A Estação Experimental da Rotam é palco de importantes ensaios em busca de soluções agronômicas que ajudem os produtores a enfrentar os desafios do dia a dia em suas culturas. São 15 hectares destinados a pesquisas voltadas à avaliação de formulações e testes variados com produtos que já fazem parte da lista de opções oferecidas pela empresa. Resolver problemas que envolvem doenças e pragas, manejo, condições climáticas, hídricas e ambientais pode significar aumento da produtividade das culturas, reduzir perdas e consequentemente proporcionar aumento de lucros para os produtores, fatores que identificam diretamente a atuação da empresa no agronegócio mundial. No Brasil, a Estação Experimental da Rotam está localizada estrategicamente próxima à cidade de Campinas, interior de São Paulo, e recebe constantemente demanda de ensaios para resolver questões que tiram o sono dos produtores. É como se uma pequena parte da propriedade onde está localizado o problema fosse levada até a Estação. Quando o deslocamento não é possível, a solução é fazer o caminho contrário e os técnicos da Rotam visitam o local atingido, desenvolvendo estratégias e ferramentas na solução do desafio.
Inúmeros ensaios já foram realizados na Estação Experimental da Rotam atrás de soluções sustentáveis que ajudem o agricultor em suas necessidades e desafios no campo. É o caso, por exemplo, da Usina Ferrari, da cidade de Porto Ferreira, no interior de São Paulo. Segundo o supervisor de tratos culturais, Reginaldo Aparecido Casadei, os técnicos da Estação Experimental da Rotam atuaram na Usina durante dois anos para solucionar o problema enfrentado com o ataque de insetos. O resultado foi tão satisfatório que foi apresentado no XXV Congresso Brasileiro de Entomologia - Controle de Pragas -, realizado em setembro passado, em Goiânia.
“O pessoal da Rotam primeiramente fez os estudos numa safra e depois repetiu no ano seguinte. O principal ganho talvez tenha sido que, a partir dessa análise, descobrimos a melhor forma de manejo dos produtos, principalmente quanto à dosagem e aplicação para combater as pragas com mais eficácia. Eles nortearam nosso trabalho e os resultados foram bem positivos. Ajudaram muito”, conta Casadei.
“Dependendo da cultura, o mais adequado é fazermos o trabalho no próprio campo, onde podemos observar diversas variáveis agronômicas, edafoclimáticas, de manejo, máquinas e equipamentos”, diz o gerente da área técnica da Rotam, Renato Paes. Na Estação é possível cultivar culturas perenes e semiperenes como café, citros e cana-de-açúcar, bem como o plantio de culturas anuais de verão e inverno, como soja, milho, algodão, feijão, amendoim, trigo, cevada, batata e tomate. “A Estação está localizada próximo ao Trópico de Capricórnio, com altitude de 600 metros, o que permite reproduzirmos com fidelidade quase todas as culturas do Brasil, segundo as tecnologias e manejos semelhantes às principais regiões produtoras do país”, lembra Paes. “Aqui, com irrigação e casa de vegetação, conseguimos realizar ensaios para todas as culturas foco, tanto no inverno quanto no verão”, completa.
Na safra 2013/2014, a Estação Experimental da Rotam trabalhou com 106 ensaios, sendo 52 internos e 54 externos. Destes, 48% foram com inseticidas, 29% com fungicidas e 23% herbicidas. No total, a grande maioria, 54%, foi com a cultura de soja, seguida pela cana, com 21% e o milho com 9%, além de análises diversas em culturas como pimentão, feijão, café, amendoim, tomate e batata, entre outras.
Além da pesquisa para avaliação de novos produtos com ensaios agronômicos, a Estação Experimental da Rotam oferece treinamento para os distribuidores, consultores e equipe de agrônomos regionais. Sua localização possibilita contar com o suporte científico dos pesquisadores da ESALQ de Piracicaba, do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Unicamp. Tendo como foco a pesquisa, melhoria e desenvolvimento de defensivos agrícolas baseada no conceito de pós patente, a Rotam está presente em mais de 60 países e disponibiliza para o agricultor soluções no campo desenvolvidas a partir de produtos de qualidade e de novas tecnologias na formulação. “Melhoramos e aperfeiçoamos o que já é bom”, Conclui Paes.
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