Especialista do CABI discute manejo integrado de pragas na Embrapa

16.09.2009 | 20:59 (UTC -3)

A coordenadora do Programa Sustainable Crop and Pest Management, CABI Caribbean and Latin America, de Trinidad e Tobago, Yelitza Colmenarez, estará na Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna/SP) dia 28 de setembro para o dia de campo sobre manejo integrado de pragas (MIP).

O evento ocorre das 13 às 17h. Além do dia de campo, ocorre na mesma data o intercâmbio internacional de agentes de biocontrole exóticos pelo Laboratório de Quarentena "Costa Lima".

Yelitza coordena programas de MIP e agricultura sustentável na região do Caribe e América Latina, além de outros ligados a Confederação Suíça de Desenvolvimento na Nicarágua junto com o Global Plant Clinic, que enfoca a implementação de programas MIP em culturas importantes.

Conforme a pesquisadora, existem outros trabalhos de MIP na América Central na Universidade de Zamorano, em Honduras e em outras instituições pertencentes à Rede Fitossanitária deste país, além de projetos estratégicos de controle do ácaro vermelho das palmeiras, junto com o United States Department of Agriculture - USDA, Caribbean Agricultural Research and Development Institute - CARDI, Comunidade do Caribe - CARICOM e Trinidad e Tobago Relações Comerciais Agrárias - TTABA e de estudos da biodiversidade, de impacto das construções de campos de golfe e Programa de MIP do algodoeiro em Trinidad e Tobago.

Luiz Alexandre Nogueira de Sá, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente e supervisor do Laboratório explica que “a CABI tem contribuído com intercâmbios de organismos vivos benéficos para o controle biológico de pragas. O registro desses organismos considera a origem e o destino de cada introdução ou exportação, assim como utiliza técnicas de monitoramento mais eficazes para a correta identificação de sua chegada ao país, além de avaliações de tendências de que elas venham a acontecer a curto, médio e longo prazos”.

Conforme o pesquisador, os métodos de monitoramento, de manejo integrado de pragas, de controle e de avaliações do potencial de dano das pragas exóticas já identificadas, bem como do acompanhamento das pragas recém-chegadas ao país e do risco de novas introduções, devem ser consideradas como estratégicas pela defesa agropecuária nacional.

“Nesse contexto, enfatiza, as atividades de quarentena de organismos vivos tornam-se fundamentais. A complexidade do trabalho dessas atividades decorre da necessidade de se resgatar e avançar nos conhecimentos científico e técnicos disponíveis para cada cultura agrícola específica, visando à redução do grau de subjetividade na tomada de decisão sobre a introdução ou acompanhamento de organismos vivos”.

No dia de campo serão discutidos métodos e tecnologias que auxiliem a organizar o conhecimento existente sobre as pragas e respectivos bioagentes, assim como a investigação, avaliação da informação existente e apoio à tomada de decisão sobre quais pragas, consideradas de interesse nacional, são imprescindíveis para efeito de quarentena e, consequentemente, para a defesa agropecuária brasileira.

Os participantes também irão conhecer os resultados em andamento dos processos de importação dos bioagentes de controle para pragas florestais e as possibilidades de projetos e serviços da CABI na região, com a finalidade de estabelecer projetos de cooperação ou treinamentos.

São 40 vagas.

Cristina Tordin

Embrapa Meio Ambiente

/ 19.3311.2608

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