Especial Agrishow: Case IH define categorias de autonomia e anuncia programa piloto

Cinco categorias compõem a estrutura que delineia um espectro de automação

02.05.2018 | 20:59 (UTC -3)
Rafaela Gonçalves

Desde a apresentação do seu trator conceito autônomo, a Case IH tem evoluído a tecnologia e definido ainda mais a automação e a autonomia na agricultura. A marca vem conversando com clientes de todo o mundo para descobrir como essa tecnologia pode ser implementada para garantir o máximo benefício de suas operações. Agora, por meio de programa de autonomia e automação, a Case IH está pesquisando e desbravando a tecnologia autônoma em cenários reais, desenvolvendo testes de campo com tratores de produção em fazenda nos Estados Unidos. Todos esses resultados serão apresentados durante a Agrishow, a maior feira agrícola da América Latina, que será realizada de 30 de abril a 4 de maio, em Ribeirão Preto (SP).

“O veículo conceito autônomo revelado em 2016 mostrou ao mundo o que é possível fazer com essa tecnologia. Como era funcional, o conceito nos forneceu uma plataforma para avançar nas conversas com os agricultores e a indústria sobre a tecnologia necessária para operações de agricultura de alta eficiência hoje e no futuro”, afirma Silvio Campos, diretor de Marketing de Produto da Case IH. “Estamos evoluindo para mostrar como a automação e a autonomia são aplicáveis na agricultura atualmente e como podem avançar as soluções de agricultura de precisão que nossos clientes usam em suas propriedades”, complementa. 

Cinco categorias de automação para a agricultura

Operações agrícolas diversas em todo o mundo exigem níveis variáveis de automação. Utilizando extensa pesquisa de design de produto voltado para o cliente, a Case IH descobriu que as necessidades tecnológicas atuais e futuras se enquadram em cinco categorias de automação para aplicações agrícolas de campo. As categorias e tipos de atividade associados a elas incluem: orientação, coordenação e otimização, autonomia auxiliada por operador, autonomia supervisionada e autonomia total.

Essas cinco categorias começam com a automação de tarefas específicas em um equipamento. A primeira categoria utiliza piloto automático; a segunda, além do piloto automático, tem a atuação coordenada entre máquinas; a terceira engloba veículos autônomos com inteligência artificial; na quarta, eles são coordenados e não tripulados e a última é o veículo totalmente autônomo, focado em melhor produtividade e baixo consumo.

 “É muito empolgante explorar as eficiências que a automação total pode trazer para cada operação agrícola”, diz Campos. “A lógica das categorias é trazer uma visão do que é possível fazer. Elas não são lineares, e uma frota pode, inclusive, fazer parte de mais de uma categoria ao mesmo tempo. No momento, muitos de nossos clientes já operam nas categorias de orientação e/ou autonomia auxiliada por operador”, afirma o diretor da Case IH. 

A Case IH liderou o caminho ao ser a primeira a oferecer tecnologia de automação aos produtores nos anos 1990, com seu sistema AFS de Piloto Automático e Agricultura de Precisão.

Pesquisando e desbravando a tecnologia autônoma no campo Em 2018, a Case IH continua com o desenvolvimento da autonomia. Tratores Steiger foram equipados para trabalhar de modo autônomo em um programa piloto nos Estados Unidos. O objetivo é entender como a nova tecnologia autônoma pode ser usada e como responde a necessidades reais da propriedade. 

“A única maneira de validar os usos da tecnologia autônoma na fazenda é, literalmente, com pilotos de campo, com os produtores utilizando-a em suas propriedades, integrando-a em suas frotas e conduzindo suas atividades diárias”, afirma Campos. 

Os tratores estão trabalhando em uma propriedade no preparo de solo e no cultivo. Isso ajudará a avaliar o controle de máquinas autônomas em uma série de aplicações de cultivo, tipos de solo, condições meteorológicas e atividades de detecção e percepção. 

“Um dos objetivos é receber feedback agronômico e do operador quanto ao uso da tecnologia autônoma em condições reais de campo, para que a Case IH possa desenvolver e refinar ainda mais nossos sistemas de controle da tecnologia de otimização de máquinas”, diz Campos. 


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