Entidades encaminham projeto de certificação inédita do tabaco

02.07.2010 | 20:59 (UTC -3)

Será oficialmente entregue nesta segunda-feira (5/7) a documentação requerida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para a Certificação da Produção Integrada do Tabaco (Pitab), na região Sul do Brasil. A entrega oficial dos documentos acontece na sede da Superintendência do Mapa, em Porto Alegre, às 14h30min, com a presença de autoridades governamentais, imprensa e entidades representativas dos produtores e do setor do tabaco do Sul do País.

Desenvolvido por um Comitê Gestor, sob a coordenação do professor Carlos Antonio da Costa Tillmann, do Curso de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o projeto Pitab conta com o apoio do Mapa, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). Se aprovado, o projeto vai conferir ao Brasil, principal exportador de tabaco desde 1993, a certificação inédita da produção no mundo.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Iro Schünke, a certificação da produção é cada vez mais exigida pelo mercado, sobretudo o externo. "Os consumidores querem alimentos e produtos agrícolas seguros, produzidos de acordo com parâmetros e sistemas de produção sustentáveis sob o ponto de vista social, ambiental e econômico", afirma. Ao mesmo tempo, os consumidores buscam saber todas as informações do produto, onde e como ele foi produzido, reforça o presidente, lembrando que a adesão por parte das empresas e produtores interessados em certificar seus produtos será voluntária.

“O grande diferencial está relacionado ao direito do consumidor de adquirir um produto de qualidade. A certificação será uma garantia para quem compra e um status diferenciado para quem vende. Tais garantias certificam a qualidade e integridade do produto, mas também as condições em que ele foi produzido, no que diz respeito ações de responsabilidade social e ambiental como, por exemplo, o uso de lenha de origem legal”, ressalta Schünke.

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