Cooperativas de crédito recebem recursos do Funcafé
Uma tradição que se repete com sucesso há nove anos, o Encontro da Cafeicultura do Cerrado da Bahia vai transformar, quarta e quinta-feira (02 e 03/12), o município de Luís Eduardo Magalhães na capital brasileira do café.
Serão palestras, apresentações de resultados de pesquisas e discussões sobre os temas que mais interessam à atividade cafeeira na atualidade, desde a lavoura até a comercialização, com destaque para as estratégias mercadológicas para promoção do produto. Além dos assuntos ligados ao mercado, exportações e pesquisa, no encontro serão divulgados os nomes dos vencedores do cerrado do 8º Concurso de Qualidade de Cafés da Bahia, realizado pela Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), no município de Vitória da Conquista, nos dias 27 e 28 de outubro últimos.
Para os organizadores do evento, o IX Encontro da Cafeicultura do Cerrado da Bahia é uma excelente oportunidade de estabelecer contatos, fazer negócios, e aprender novas técnicas para alcançar um dos mais desejados atributos desta cultura: a qualidade. “Este é um evento já consolidado que se supera em êxito a cada ano. Isso se deve, principalmente, à grande conscientização do cafeicultor do cerrado, que entende o papel do aprimoramento da técnica e do conhecimento como fatores agregadores de valor para o seu produto”, diz o diretor regional da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e presidente da Associação dos Produtores de Café da Bahia (Assocafé), João Lopes Araujo. O IX Encontro da Cafeicultura do Cerrado da Bahia é uma realização da Aiba, Abacafé, Assocafé e Fundação Bahia.
Desafio vencido
Para vencer o desafio de plantar café no cerrado da Bahia e chegar ao nível de produção em larga escala com qualidade, dos dias atuais, produtores, técnicos, cientistas e governos foram além da coragem e ousadia, investindo recursos, tempo e esforços nesta missão. Duas décadas após as primeiras experiências com café irrigado na região, ninguém duvida do sucesso da empreitada. Segundo João Lopes, o Oeste da Bahia oferece ao mercado comprador cafés e blends de altíssima qualidade, processados de forma diversificada para atender e superar a expectativa dos consumidores mais exigentes. “Hoje, mesmo com o grão natural colhido no cerrado baiano, já se obtém bebidas de excelente qualidade. Com as modalidades ‘cereja descascado’ e ‘despolpado’, a qualidade aumenta ainda mais”, afirma João Lopes.
De acordo com o presidente da Associação dos Cafeicultores do Oeste da Bahia, Lucas Favaro Garcia, em tempo de preços baixos do café no mercado mundial, os custos de produção no cerrado baianos são um importante fator de diferenciação frente às outras regiões produtoras do país. “Em outubro deste ano, o Instituto de Economia Agrícola de São Paulo divulgou um estudo que aponta os municípios produtores de café da região Oeste da Bahia como os detentores dos menores custos operacionais de produção. Isso se deve, principalmente, às terras planas e 100% mecanizáveis do nosso cerrado, e também aos baixos riscos climáticos que a região oferece durante todo o ano”, diz.
Veja a programação do evento:
02 de dezembro de 2009
19h30 - Solenidade de abertura
20h30 - Premiação do 8º Concurso de Qualidade de Cafés da Bahia.
21h00 - Coquetel de confraternização
03 de dezembro de 2009
8h - A Pesquisa da cafeicultura do Cerrado da Bahia – Gabriel Bartholo.
9h30 - Coffee Break
10h - Os desafios para exportação do café do Oeste da Bahia – Roberto de Camargo Ticoulat (Sociedade Rural Brasileira).
12h - Intervalo para almoço – Livre
14h - Tendências no mercado do café – Gil Barabach (Safras & Mercado).
15h30 - Coffee Break
16h - Perspectivas do Mercado Mundial para o Café Brasileiro – Manoel Aranha Correa do Lago (Valorização Empresa de Café S/A).
Catarina Guedes e Milena Brasil
Imprensa Encontro da Cafeicultura
(71) 3379-1777
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