Embrapa Semiárido discute resultados e desafios para a pesquisa durante a XIII Reunião Técnica Anual

O objetivo foi discutir e compartilhar o resultado de pesquisas realizadas durante o ano de 2016, bem como os desafios para o futuro

17.05.2017 | 20:59 (UTC -3)
Maria Eduarda Abreu

Durante os dias 9 e 10 de maio de 2017, pesquisadores e analistas da Embrapa Semiárido participaram da XIIIReunião Técnica Anual da Unidade, com o objetivo de discutir e compartilhar o resultado de pesquisas realizadas durante o ano de 2016, bem como os desafios para o futuro.

O evento foi precedido de workshops preparatórios, em que os pesquisadores, divididos em oito grupos temáticos, apresentaram e discutiram os resultados obtidos em seus projetos de pesquisa em andamento ou recém finalizados. O resultado desses encontros foi compartilhado por cada grupo durante a reunião.

No primeiro dia, foram discutidos aqueles voltados para a área de sequeiro, envolvendo os sistemas agrícolas dependentes de chuva, produção animal, recursos naturais e biodiversidade e desenvolvimento territorial. Já o segundo dia foi voltado para a agricultura irrigada, com os temas olericultura, diversificação de cultivos, vitivinicultura e mangicultura.

De acordo com o chefe adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento da Unidade, Flávio de França Souza, o formato da Reunião Técnica Anual foi pensado a partir das contribuições dos pesquisadores para torná-la mais dinâmica. “Alteramos o formato e valorizamos os workshops realizados antes da reunião, para que ela fosse mais leve, e a discussão mais intensa e detalhada fosse realizada durante os workshops preparatórios”, explica.

Em 2016, a reunião trouxe a novidade da participação de representantes do setor produtivo. Esse ano, foi facultado aos grupos que convidassem produtores para os workshops, já que são encontros com duração mais longa e possibilitam uma maior proximidade com os participantes.

Diretoria – A abertura da reunião contou com a participação, via videoconferência, dos diretores Ladislau Martin Neto, de Pesquisa & Desenvolvimento, e Waldyr Stumpf Júnior, de Transferência de Tecnologia. Eles destacaram o protagonismo da Unidade especialmente na nova estrutura de arranjos e portifólios da empresa e sua importância estratégica para o desenvolvimento da agropecuária na região semiárido. Ressaltaram, ainda, as dificuldades em virtude da crise em que se encontra o país e os consequentes desafios que se colocam à empresa.

“Essa crise é orçamentária e financeira, ela não pode abalar nossa estrutura e o moral dos nossos pesquisadores, analistas, técnicos e assistentes, nem dos nossos parceiros”, avaliou o diretor Waldyr Stumpf Júnior. Para ele, esse é o momento de fazermos uma reflexão e, principalmente, buscar aproximação com os parceiros.

O diretor Ladislau Martin Neto também reforçou que, para obter resultados significativos, é necessário que haja cooperação de todos. “Nós falamos muito em diversas matrizes de cooperação, com a iniciativa privada, com instituições públicas, universidades e instituições, mas é imprescindível a colaboração interna”. Ele observou que as diferenças pessoais de visão e formação são naturais, mas que é necessário saber diferenciar as duas coisas para atender às necessidades da instituição.

Para o chefe geral da Embrapa Semiárido, Pedro Carlos Gama da Silva, a Reunião Técnica é um dos eventos internos mais importantes pois, além de um espaço para compartilhar os resultados de pesquisa, é um momento de discutir as dificuldades para a sua execução e para fazer com os resultados cheguem à sociedade. “Nesse momento de dificuldade que a Embrapa enfrenta, assim como todas as instituições, reuniões desse tipo nos ajudam a refletir e a tentar juntar os esforços, como forma de superar essas dificuldades”, destaca.


Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025