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A Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados/MS) está realizando estudos buscando identificar quais são as principais pragas do pinhão manso.
Observações iniciais do pesquisador Harley Nonato de Oliveira, na região de Dourados, mostram que uma delas, a cigarrinha verde, inicia a colonização da planta no final do ano e apresenta maiores populações nos primeiros meses do ano seguinte.
O pesquisador explica, ainda, que em regiões onde o período outono-inverno é mais quente e chuvoso, as plantas permanecem folhadas. “A permanência ou não das folhas na planta pode afetar a incidência dos insetos na cultura”, acrescenta.
Através de um projeto da Embrapa, em andamento, financiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul (Fundect), informações mais detalhadas sobre os ácaros e insetos pragas em diferentes regiões do Mato Grosso do Sul serão conhecidas, especialmente sobre a cigarrinha verde.
Outra preocupação da Embrapa é estabelecer medidas de controle eficientes para a cigarrinha verde a partir da avaliação de produtos alternativos de controle. Sendo assim, a Empresa está buscando parceria para uma essa segunda etapa do projeto. “É importante salientar que essas duas fases fornecerão subsídios para a implementação de um manejo integrado de pragas nessa cultura”.
Segundo o pesquisador, se medidas de controle forem adotadas ainda na fase inicial do desenvolvimento da praga, as folhas podem recuperar a coloração normal. “Caso contrário, sofrem necrose das bordas para o meio e chegam a cair. Isso compromete o desenvolvimento normal da planta ocasionando a queda da produção”, explica.
Kadijah Suleiman,
Embrapa Agropecuária Oeste, Dourados (MS)
(67) 3416-9742 /
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