Embrapa e Unipasto preparam plano de trabalho

07.07.2009 | 20:59 (UTC -3)

Pesquisadores de oito Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa e gestores da Associação para o fomento à pesquisa de melhoramento de forrageiras tropicais (Unipasto) estão realizando, até quinta-feira (09/07) na Embrapa, em Brasília/DF, reunião técnica para elaboração do plano anual de trabalho 2009/2010 do convênio Embrapa / Unipasto.

A equipe do programa de melhoramento de forrageiras da Embrapa Cerrados (Planaltina – DF) recebe os participantes da reunião na quinta-feira às 13h para visita técnica à Unidade.

A Unipasto é composta por empresas e produtores de sementes de forrageiras, distribuídos pelos Estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. A Embrapa Cerrados está sendo representada no encontro pelos pesquisadores Allan Kardec Ramos, Cláudio Karia, Francisco Duarte e Marcelo Ayres.

Estão sendo apresentadas propostas de atividades para os gêneros Arachis, Cajanus, Stylosanthes, Andropogon, Pennisetum, Brachiaria, Paspalum e Panicum. O pesquisador Cláudio Karia abordará a proposta para Andropogon e o plano de atividades 2009/2010.

O pesquisador José Roberto Rodrigues Peres, gerente geral da Embrapa Transferência de Tecnologia, destacou na abertura da reunião que o convênio da Embrapa com a Unipasto é um exemplo de parceria cujo potencial para lançamento de novos materiais é imenso. A parceria deu nova dimensão ao desenvolvimento de forrageiras propiciando um salto de qualidade no sistema de produção animal.

Para Ronaldo Andrade, gerente do contrato da Embrapa com a Unipasto, a aproximação entre os representantes da Unipasto e os melhoristas dos centros de pesquisa envolvidos deverá aumentar o foco dos trabalhos e a precisão no atendimento às demandas do mercado.

Histórico

Durante os anos 1970, grande parte das pastagens no Brasil eram formadas com cultivares australianas. A situação persistiu até o final dos anos 1970, quando os ataques de cigarrinha-das-pastagens se tornaram sério problema para a pecuária brasileira devido à inexistência de cultivares resistentes no mercado. A demanda por cultivares resistentes à cigarrinha pôde ser atendida pelos programas de pesquisa em melhoramento/seleção de forrageiras da Embrapa através da liberação em 1980 do capim andropogon cv. Planaltina (Andropogon gayanus) e, em 1983, do capim Marandu (Brachiaria brizantha cv. Marandu). A cultivar Marandu, também conhecida como Braquiarão ou Brizantão, tornou-se o capim mais plantado no Brasil e também uma cultivar muito utilizada em outros países do mundo, principalmente, na América Latina.

Gustavo Porpino e Valéria Costa

Embrapa

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