Embrapa discute microrganismos em agroenergia em simpósio

11.04.2012 | 20:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

O uso de microranismos em agroenergia é tema do Simpósio Nacional promovido pela Embrapa Agroenergia, nesta quarta e quinta-feiras, 11 e 12 de abril, em Brasília. A iniciativa conta com o apoio do Mapa, da Fundação Eliseu Alves, das Sociedades Brasileiras de Microbiologia (SBM), Genética (SBG) e Micologia (SBMy). O evento se realizará na Fundação de Empreendimentos Científicos, no campus da Universidade de Brasília (UnB).

A programação está dividida em três grandes temas: acesso ao patrimônio genético microbiano; novas tecnologias para a produção de biocombustíveis; e microrganismos para a produção de químicos renováveis. Os assuntos serão abordados em palestras ministradas por especialistas de institutos de pesquisas e empresas nacionais e estrangeiros, entre eles, Bernhard Seiboth, da Vienna University of Technology (Áustria), Bruce Dien, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, e Jean-Guy Berrin, do Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica (INRA) da França.

O desenvolvimento de bioprocessos baseados em microrganismos tem ganhado destaque pela necessidade de estabelecer processos industriais mais favoráveis ao meio ambiente e que sejam economicamente viáveis. No campo da Agroenergia, eles já têm sido empregados largamente em processos fermentativos para a produção de biocombustíveis. Além disso, têm o potencial de ser usados na produção de químicos com alto valor agregado.

Na Embrapa, o estudo de microrganismos para a produção de biocombustíveis e outros produtos agroenergéticos está mobilizando unidades da empresa de Norte a Sul do Brasil. Dentre as ações, estão estudos voltados à prospecção de microrganismos e de genes relacionados à produção de etanol, biodiesel, biogás e tratamentos de resíduos gerados na produção de biocombustíveis. “Nos projetos da Embrapa Agroenergia, temos buscado aproveitar a capacidade dos microrganismos selvagens, dos modificados geneticamente e dos produtos por eles gerados, como é o caso das enzimas, para uso em diferentes frentes de atuação”, explicou Guy de Capdeville, chefe-adjunto de Pesquisa & Desenvolvimento. Os solos da Amazônia e o rumem de caprinos do sertão nordestino são alguns dos ambientes estudados por pesquisadores da Embrapa engajados na procura de insumos para a fabricação de biocombustíveis e produtos químicos.

Compartilhar

Newsletter Cultivar

Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura

acessar grupo whatsapp
Agritechnica 2025