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A região nordeste do Pará é a nova fronteira para expansão do cultivo da soja no Pará. Para isso, especialistas da Embrapa testam e validam novos materiais adaptados às condições de solo e clima locais, e tecnologias sustentáveis que intensifiquem a produção em áreas já abertas. Os resultados desse trabalho vão ser apresentados na 51ª Expofac – Exposição e Feira Agropecuária de Castanhal, de 7 a 15 de setembro, no parque de exposições do município.
Embrapa na Expofac 2019Além do estande da Embrapa no Modelo Rural, onde o visitante vai conhecer os mais recentes resultados de pesquisa sobre a soja na região e conversar com especialistas da instituição, serão realizados dois eventos dentro da programação da feira. O primeiro, dia 09/09 (segunda-feira), às 8h30, é um workshop exclusivo para comunicadores da região nordeste do estado. O objetivo é mostrar aos formadores de opinião como a pesquisa está contribuindo para a expansão desse cultivo com sustentabilidade econômica, social e ambiental. E no dia 10/09 (terça-feira), de 8h30 às 12h, é o Seminário “Desafios e Perspectivas da Cultura da Soja no Nordeste Paraense”. O evento, que é gratuito e aberto ao público, traz especialistas da Embrapa para falar da evolução da soja no Pará e no Brasil. A Expofac é o maior e mais antigo evento da região voltado exclusivamente para o agronegócio da região Nordeste do Pará. Este ano a organização do evento espera movimentar cerca de 30 milhões de reais em negócios durante os dias do evento. |
Além do estande da Embrapa no Modelo Rural, onde o visitante vai conhecer os mais recentes resultados de pesquisa sobre a soja na região e conversar com especialistas da instituição, serão realizados dois eventos dentro da programação da feira. O primeiro, dia 09/09 (segunda-feira), às 8h30, é um workshop exclusivo para comunicadores da região nordeste do estado. O objetivo é mostrar aos formadores de opinião como a pesquisa está contribuindo para a expansão desse cultivo com sustentabilidade econômica, social e ambiental.
E no dia 10/09 (terça-feira), de 8h30 às 12h, é o Seminário “Desafios e Perspectivas da Cultura da Soja no Nordeste Paraense”. O evento, que é gratuito e aberto ao público, traz especialistas da Embrapa para falar da evolução da soja no Pará e no Brasil.
A Expofac é o maior e mais antigo evento da região voltado exclusivamente para o agronegócio da região Nordeste do Pará. Este ano a organização do evento espera movimentar cerca de 30 milhões de reais em negócios durante os dias do evento.
A região de Castanhal apresenta condições favoráveis de solo e clima, e ainda reúne outras características importantes, segundo o presidente do Sindicato Rural de Castanhal, Francisco Gomes da Silva. “Temos uma logística já estabelecida, pois estamos próximos de estradas e centros logísticos de distribuição, a presença de granjas consumidoras de farelo e ração animal, a presença de grandes áreas já abertas, planas e muita chuva”, enumera o produtor.
O trabalho da Embrapa aponta para duas cultivares de soja com elevado potencial de rendimento de grãos e proteção contra as principais pragas que atacam as lavouras: as cultivares BRS 9383IPRO e BRS 9180IPRO. O agrônomo Roni Azevedo, pesquisador da Embrapa, diz que o trabalho da instituição contribui para a abertura de novas fronteiras agrícolas baseadas em tecnologia e sustentabilidade. “Utilizamos a experiência de Paragominas, que é o maior polo produtor de grãos do estado, para Castanhal, Tailândia e Bragança”, completa Azevedo.
Na safra 2017/2018, a soja foi cultivada em 35 milhões de hectares no Brasil, o que resultou na produção 119 milhões de toneladas (IBGE). Dados do IBGE mostram que o estado do Pará plantou, em 2018, cerca de 560 mil hectares de soja, sendo mais de 300 mil na região de Paragominas, que é o principal pólo produtor de grãos do estado. A produção paraense, em 2018, ficou em 1 milhão e 640 mil toneladas do grão, e a expectativa é que sejam colhidos 1 milhão e 800 mil ton na safra deste ano, segundo o IBGE. O estado é o segundo maior produtor de soja da região Norte, atrás somente do Tocantins, que em 2018 produziu 2 milhões e 500 mil toneladas, e o 13º do Brasil.
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