Mapa ajusta padrão oficial de classificação do arroz
Na terça-feira (30/03), os colaboradores da Embrapa Agroenergia e os responsáveis pela empresa que está construindo a sede da Unidade mobilizaram-se no combate à dengue.
Depois da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, pioneira na promoção do “Diga não à dengue”, e da Embrapa Informação Tecnológica, a Unidade é a terceira a realizar esta campanha.
O Chefe geral da Embrapa Agroenergia, Frederico Durães, enfatizou que a Unidade tem a responsabilidade do controle da dengue, uma vez que na construção da sede há muitos locais de acumulo de água que são potenciais criadouros do mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti.
Para iniciar a campanha, “Diga não à dengue!”, a pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, Rose Monnerat fez uma palestra, informando as formas de identificação, prevenção e controle de focos do mosquito. “Enquanto não há vacina contra a dengue, vamos fazer ações para prevenir a doença”, salientou Rose.
A dengue é uma doença causada por um vírus transmitido pela picada do Aedes aegypti, A doença provoca dor de cabeça, moleza no corpo e febre alta. Rose alerta que ainda existem quatro tipos de dengue, mas que no Brasil só foram detectados três. “Dengue é um problema no mundo inteiro”, diz a pesquisadora. Ela alerta que não existe tratamento efetivo, maa ações paliativas que apenas aliviam os sintomas. E existe um tipo ainda pior: a dengue hemorrágica, que pode levar à morte.
E a prevenção pode ser feita pela eliminação dos criadouros do mosquito ou pelo uso de bioinseticida Bt-horus, que contem a esporos e cristais protéicos da bactéria Bacilus thuringiensis, específica para controlar as larvas de mosquitos transmissor da dengue. Pelas esse produto não causa prejuízos à saúde humana e de animais e nem ao meio ambiente.
Marcelo Soares, diretor-técnico da Bthek Biotecnologia, empresa parceira da Embrapa e fabricante do Bt-horus, apresentou aos participantes da campanha como o inseticida age para eliminar a larva e como deve ser o uso do bioinseticida. “Uma gota para cada litro de água a cada 15 dias e em 24 horas todas as larvas morrem”, mostrou Soares. Para ele, o grande aumento de casos de dengue se deve a mudança de hábitos da população. O Bt-horus deve ser aplicado diretamente no criadouro, de maneira semelhante aos larvicidas químicos convencionais.
Para completar a primeira etapa da campanha, foi feita uma vistoria na construção do prédio da Embrapa Agroenergia onde foi utilizado o Bt-horus em alguns criadouros permanentes. Os criadouros temporários ou eventuais (vasos, baldes, plásticos, telhas e outros recipientes que acumulam água) foram removidos ou eliminados
Após essa ação, grupos de empregados da Embrapa Agroenergia irão fazer esta vistoria a cada duas semanas, conforme recomendado pelos técnicos.
Fonte: Embrapa Agroenergia -
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura