Emater/RS-Ascar conclui formação de técnicos para o Plano Brasil Sem Miséria

A Emater/RS-Ascar concluiu nesta sexta-feira (19), o curso de orientação para Agentes de Ater que irão atuar no Plano Brasil Sem Miséria. Participaram da formação 42 extensionistas das equipes regionais e municipais, que atuam em 10 municípios da região administrativa de Pelotas/RS e em sete municípios da região administrativa de Porto Alegre/RS.

Até quinta-feira (18), as atividades de formação haviam sido desempenhadas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), com nivelamento das informações da origem da extrema pobreza, disponibilidades das políticas públicas, metodologias de abordagens, bem como o Siga - sistema de informatização que será utilizado para elaboração e acompanhamento dos projetos.

No último dia de formação, a Emater/RS-Ascar encerrou as atividades com apresentação do Programa RS Mais Renda, incluído no Programa RS Mais Igual. Segundo o coordenador estadual do programa pela Emater/RS-Ascar, Edgar Norenberg, dentro da proposta do convênio entre o MDA e o MDS, o Governo do Estado assumiu o compromisso de contratar 60 técnicos para execução das atividades. Norenberg disse ainda que foram selecionados 69 municípios da região, a partir dos territórios da cidadania, bem como aqueles com índice maior de população em condições de extrema pobreza. “Ao todo vão ser atendidas seis mil famílias”, salientou.

Durante o encerramento, estavam presentes representantes da Emater/RS-Ascar, Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Segundo o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulus, este trabalho é fundamental, principalmente levar as políticas públicas àqueles mais necessitados. Paulus disse ainda que a Instituição irá se esforço para que sejam incluídas no programa o máximo de famílias. “É uma chance de devolver a estas pessoas a oportunidade de sonhar. Educar é devolver sonhos”, salientou ele.

O delegado federal do MDA no RS, Nilton Pinho de Bem, falou que nunca se teve tantas políticas públicas como atualmente, bem como o potencial atual para atender todo este público, com os instrumentos e ferramentas necessárias. Para ele, o diálogo entre o público, a coordenação e os agentes irão propor condições de articular melhorias e resolução dos problemas. “O nosso compromisso é entrar para fazer o melhor”, frisou.