Brasil deverá ter 44,5% do mercado mundial de carnes em 2020
O Rio Grande do Sul deverá colher 31.341 toneladas de feijão safrinha. Os números constam do Informativo Conjuntural, levantamento semanal das culturas elaborado pela Emater/RS-Ascar.
A área a ser plantada deverá ser de 31.703 ha, e os dados atuais estimam uma produtividade de 989 kg/ha. Segundo os técnicos, a produtividade teve um decréscimo de 2,99% em relação ao ano passado, basicamente em decorrência de uma menor tecnologia aplicada, o que é normal para a safrinha, mas também em função dos baixos preços do grão no mercado. A produção deverá cair em 8,63%. A lavoura da segunda safra está encerrando a semeadura e apresentando boa germinação e desenvolvimento. Os produtores gaúchos seguem colhendo o final da 1ª safra de feijão com calma, aproveitando as condições de clima mais seco, e retirando o produto da lavoura na hora do melhor ponto de colheita, com grãos mais secos.
O arroz chega nesta semana com 9% de sua área total colhida. Esse percentual se refere àquelas lavouras que conseguiram ser semeadas antes das pesadas chuvas ocorridas em novembro passado e se aproxima bastante das médias anteriores. As produtividades obtidas nestas primeiras colheitas também não dão uma idéia clara de como irá se comportar a safra em termos de produção. Estas têm oscilado bastante, ficando ente 5,5 mil kg/ha e 7,5 mil kg/ha dependendo do quadro ou talhão.
A colheita de milho avançou nove pontos percentuais na última semana devido às boas condições registradas. Essa situação coloca a atual safra cinco pontos à frente da média para o período, apesar dos contratempos provocados pelas chuvas do final do ano passado. Nas áreas colhidas, os rendimentos seguem elevados, assim como é elevado o potencial apresentado pelas lavouras que se encontram em maturação e em formação de espiga.
A soja também se beneficiou das boas condições meteorológicas com as lavouras começando a acelerar a maturação. Até o momento apenas 2% das lavouras foram ceifadas. Essas primeiras áreas vêm obtendo rendimentos acima do esperado, indicando, assim como no milho, uma safra acima das expectativas.
Nas regiões mais quentes da Serra, com o fim da colheita da batata, constatou-se redução de 20% no rendimento imposto pelo excesso de chuvas e pouco insolação. No momento, está sendo implantada a safrinha, devendo se estender até meados do mês. Na porção de maior altitude e com lavouras mais extensas, a colheita segue acelerada, com 50% da área efetivada e rendimento médio de 25 t/ha. O preço vem caindo, mas ainda é considerado bom, estando em média R$ 1,20/kg.
As altas taxas de umidade e as temperaturas elevadas favorecem um bom estado corporal dos rebanhos, em decorrência da disponibilidade de pastos. Mas, o calor e umidade elevados, ameaçam as condições sanitárias dos animais, por favorecerem o aumento da incidência de verminoses e, nas áreas mais baixas, a ocorrência de manqueira. No mercado das carnes do RS, o preço do quilo vivo do cordeiro para abate registrou um aumento médio de 1,77 %.
Uma redução em torno de 1,09 %, no preço do milho, diminuindo custos com alimentação, combinada a uma elevação média de 2,09 %, no quilo vivo do suíno para abate, garantiu aos suinocultores gaúchos uma pequena melhoria no seu faturamento, nesta semana.
Raquel Aguiar
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar
51-2125-3106 /
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