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A Eima 2024, Exposição Internacional de Máquinas Agrícolas, começou hoje em Bolonha, Itália, com a participação de mais de 1.750 indústrias. Dessas, 700 são estrangeiras, abrangendo todos os segmentos de mercado.
O evento exibe veículos modernos, máquinas e sistemas digitais avançados, que tornam a agricultura mais científica e conectada aos sistemas de serviços e a outros setores produtivos.
Organizada em 14 setores de produtos e cinco mostras temáticas, a EIMA oferece uma vasta escolha de meios para aumentar a produtividade agrícola enquanto reduz drasticamente o impacto ambiental. Ao todo, são cerca de 60 mil modelos de veículos, equipamentos e componentes apresentados por mais de 1.750 indústrias expositoras, vindas de 50 países.
Simona Rapastella, diretora-geral da FederUnacoma, destacou ainda o papel político da feira nos últimos anos, com a presença de representantes governamentais, parlamentares europeus e nacionais, além de diplomatas estrangeiros, interessados em conhecer as soluções tecnológicas mais adequadas para diferentes regiões do mundo.
A produção nacional de máquinas agrícolas na Itália enfrenta desafios, com previsão de queda de 19,5% no valor total em relação a 2023. Deve alcançar apenas € 13,2 bilhões. A queda é atribuída à contração da demanda doméstica e ao esfriamento dos mercados externos. A expectativa é de recuperação no segundo semestre de 2025.
O mercado interno mostrou sinais de desaceleração ainda maiores em 2024, com quedas acentuadas nas vendas de tratores, colheitadeiras e outros equipamentos. As exportações também diminuíram 9% no primeiro semestre, embora o saldo comercial permaneça positivo. Estados Unidos, França e Alemanha se mantêm como principais destinos, seguidos pela Turquia.
Apesar da retração nos principais mercados, a EIMA 2024 aponta para o potencial dos mercados emergentes no Sudeste Asiático e na África.
Países como Indonésia, Vietnã e Filipinas estão apresentando crescimento nas importações de máquinas agrícolas, impulsionados pelo crescimento populacional.
Na África, Nigéria, Etópia e a República Democrática do Congo são os países que mais demandarão novas tecnologias agrícolas nas próximas décadas.
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