Definida programação da Reunião de Pesquisa de Soja
O papel da inovação no fortalecimento da cadeia produtiva da soja no Brasil será destacado na palestra de abertura da 35ª Reunião de Pesquisa de Soja
Ao mesmo tempo que surge como uma solução para controle da mosca-branca em 30 culturas agrícolas brasileiras, além da broca-do-café, do bicho-mineiro-do-café e de outras pragas importantes, a tecnologia de última geração do inseticida Ciantraniliprole, da DuPont, que é comercializado com a marca Benevia, necessita ser preservada pelos próximos anos. Para isso, alerta a companhia, o agricultor deve adotar a prática do manejo de resistência a inseticidas sempre que optar pelo tratamento de lavouras com Benevia.
Após vários anos de pesquisas e elevados investimentos em seu desenvolvimento, Benevia recebeu recentemente o registro definitivo dos órgãos reguladores.
Trata-se, segundo a DuPont, de um agroquímico revolucionário, com alta potência inseticida, aplicado a baixas doses e seletivo a inimigos naturais de insetos-pragas, entre outros atributos. Benevia vinha sendo empregado havia dois anos, em caráter emergencial, no controle da broca-do-café, nos estados de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
O engenheiro agrônomo e pesquisador da DuPont Fábio M. Andrade Silva, presidente no Brasil do Conselho de Ação a Resistência de Inseticidas (IRAC), uma entidade de atuação global, assinala que a causa mais comum para que insetos e pragas adquiram resistência a agroquímicos é o uso frequente e repetido de ingredientes ativos com o mesmo modo de ação.
“Nunca se deve usar, sob nenhuma hipótese, um único inseticida ao longo de toda a safra”, ressalta Fábio Andrade.
Em relação ao emprego de Benevia, especificamente, o pesquisador enfatiza que o agricultor deve observar atentamente o número máximo de aplicações do produto por cultura, prescrito em bula, bem como iniciar o tratamento somente quando o nível de infestação de sua lavoura assim o exigir.
“O ideal é aplicar Benevia com o suporte técnico de profissionais capazes de identificar, com precisão, os estágios mais suscetíveis da praga-alvo ao efeito do produto”, diz Fábio Andrade.
Fábio Andrade acrescenta que uma medida importante para o manejo de inseticidas ser bem-sucedido é o agricultor respeitar a chamada janela de aplicação, da ordem de 30 dias. Esse período compreende a transição entre uma geração e outra da praga-alvo. “Duas gerações de uma mesma praga não podem ser submetidas ao ingrediente ativo de um único inseticida, pois esse procedimento potencializa o desenvolvimento da resistência”, complementa o pesquisador.
A eficácia do manejo, informa o pesquisador, passa ainda pela implementação da rotação de inseticidas envolvendo produtos registrados no Brasil, com diferentes modos de ação e eficácia comprovada. Para o especialista, essa medida implica no minucioso monitoramento das espécies de insetos-pragas presentes nas lavouras durante todo o ciclo de uma cultura agrícola.
“O monitoramento é fundamental para orientar a definição do modo de ação dos inseticidas a empregar no controle das diferentes gerações de insetos-pragas, até o final da safra”, conclui Fábio Andrade.
A equipe técnica da DuPont a campo está apta a orientar o agricultor brasileiro quanto às melhores práticas de manejo da evolução da resistência envolvendo o inseticida Benevia e a linha de produtos da companhia.
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