Especial Expodireto: Feira registra 2,65 bilhões em comercialização
Público da feira totalizou 256 mil visitantes segundo os organizadores
O dólar em patamar recorde segue elevando os preços da soja no mercado brasileiro, à medida que torna o grão mais atrativo aos importadores. Entre 28 de fevereiro e 6 de março, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná subiram expressivos 3,2% e 4,1%, com respectivos fechamentos a R$ 92,80/sc de 60 kg e a R$ 86,32/sc, na sexta-feira, 6. Esses são os maiores patamares nominais desde o início de outubro de 2018. Na sexta-feira, a moeda norte-americana atingiu R$ 4,629, expressiva valorização de 3% se comparada à sexta-feira anterior. Segundo colaboradores do Cepea, apesar das altas, parte dos sojicultores esteve focada na colheita da oleaginosa, preferindo aguardar novas valorizações para negociar maiores volumes.
A cautela dos vendedores está fundamentada também na possível redução da oferta do complexo soja da Argentina no mercado internacional, que pode favorecer as vendas brasileiras. O aumento da taxa sobre as exportações (“retenciones”) de soja e derivados foi oficializado e entrou em vigor na quinta-feira, 5 – a alíquota passou de 30% para 33%. Como a Argentina é a principal exportadora mundial de farelo e óleo de soja, o aumento no tributo desse país pode levar os consumidores internacionais a adquirir maiores volumes do Brasil e dos Estados Unidos.
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