Docentes da ESALQ ministraram curso na Argentina

Atividade da área de Fitopatologia foi apresentada na Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires

17.08.2016 | 20:59 (UTC -3)
Caio Albuquerque

A partir de um acordo celebrado em 2014 entre a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) e a Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires (FAUBA), ocorreu entre 25 de julho e 02 de agosto, na instituição argentina, um curso sobre fungos fitopatogênicos para pós-graduandos e profissionais que trabalham em instituições de pesquisa e universidades.

Na ocasião, parte das atividades foram ministradas pelos docentes do Departamento de Fitopatologia e Nematologia da ESALQ, Nelson Massola e Lilian Amorim. A professora Lilian apresentou o conteúdo relacionado com epidemiologia de doenças causadas por fungos e o professor Massola ministrou aulas sobre grupos de fungos fitopatogênicos em parceria com os pesquisadores da instituição parceira, entre eles Marcela Gally, da FAUBA, que coordenou o curso junto com o professor Massola, além da professora Andrea Romero.

“A professora Marcela, vice-diretora da FAUBA, havia manifestado o interesse de que ministrássemos cursos em áreas comuns entre a FAUBA e a ESALQ e o primeiro curso foi esse. Outra área que talvez possa envolver essa parceria seja a Engenharia”, conta o professor da ESALQ.

Segundo Massola, a demanda foi grande e foi preciso inclusive selecionar os candidatos. “Provavelmente haverá outra edição e, dessa aproximação, surgiu o interesse de alguns alunos da FAUBA virem cursar parte da pós-graduação aqui na ESALQ”.

De acordo com o docente, a ESALQ também poderá se beneficiar dessa aproximação. “A professora Andrea Romero é referência mundial na área de taxonomia de fungos e pensamos na possibilidade de trazê-la para ministrar um curso para professores e pesquisadores da ESALQ e de outras instituições brasileiras”.

Após o término do curso houve um evento no qual os alunos de pós-graduação da FAUBA apresentaram os avanços em seus trabalhos de pesquisa e a professora Lilian Amorim ministrou uma palestra sobre epidemiologia da podridão floral dos citros.

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