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A Dissertação de Mestrado da UNESP - Campus de Ilha Solteira, intitulada "Distribuição espacial e plano de amostragem sequencial de ácaros fitófagos na cultura da seringueira [Hevea brasiliensis (Wild. Ex Adr. de Juss.) Müell. Arg.]" conquistou segundo lugar no III Prêmio Jayme Vazquez para a melhor Tese ou Dissertação sobre Heveicultura no Brasil.
O prêmio foi coordenado pela Natural Comunicação/Borracha Natural Brasileira e tem como objetivo estimular a pesquisa e produção científica, e reconhecer talentos que se dedicam ao estudo da heveicultura (cultivo e exploração da seringueira). A pesquisa foi desenvolvida pelo Engenheiro Agrônomo Gustavo Luís Mamoré Martins, sob orientação da Dra. Marineide Rosa Vieira docente do Programa de Pós-Graduação em Agronomia (Sistemas de Produção).
De acordo com os autores do estudo, os ácaros Calacarus heveae Feres (Eriophyidae) e Tenuipalpus heveae Baker (Tenuipalpidae) podem causar intenso desfolhamento precoce de plantas de seringueira. No controle dessas espécies é importante que a decisão seja tomada com base no monitoramento periódico da população. Este trabalho teve por objetivos estudar a distribuição espacial e desenvolver um plano de amostragem sequencial para a tomada de decisão de controle de C. heveae e T. heveae. Para isso, a área experimental, localizada em Marinópolis, SP, com 1000 plantas do clone RRIM 600, foi dividida em 100 parcelas de dez plantas cada uma. Nas amostragens, realizadas de dezembro de 2007 a junho de 2008, foram coletadas folhas para contagem dos ácaros em laboratório, usando uma lupa de bolso com aumento de 20X.
A contribuição do trabalho é de natureza prática, destacam os autores. Os números mínimos e máximos de amostras requeridas para a tomada de decisão de controle foram nove e vinte e seis plantas para C. heveae e seis e dezessete plantas para T. heveae, respectivamente. A opção pela amostragem sequencial pode reduzir o tempo e o custo com a sua execução. Com essas vantagens é possível que os produtores sintam-se motivados a adotar a amostragem como uma estratégia necessária para a decisão de uso do controle químico.
Fonte: Gustavo Luís Mamoré Martins - UNESP
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