Discussão sobre sustentabilidade abre o World Agri-Tech South America Summit 2024

Tema foi objeto de manifestações de representantes do Ministério da Agricultura, da Bayer, do Rabobank, da LDC e da Minerva Foods

18.06.2024 | 10:20 (UTC -3)
Revista Cultivar

O papel da América do Sul na sustentabilidade global, segurança alimentar e agricultura inteligente abriu o World Agri-Tech South America Summit 2024. O evento contou nas primeiras discussões com a participação de Marcio Santos (Bayer), Fabiana Alves (Rabobank), Michel Roy (LDC), Edison Ticle (Minerva Foods) e Renata Miranda (Ministério da Agricultura).

Marcio Santos
Marcio Santos

A agricultura regenerativa é uma abordagem que busca produzir mais utilizando menos recursos. Envolve várias práticas para atingir esses objetivos. A atuação da Bayer na área, através de diversas iniciativas, foi explicada por Marcio Santos, CEO da Bayer. A empresa possui um programa denominado "Pro Carbono" para auxiliar o produtor rural a transformar sustentabilidade em negócios.

Fabiana Alves
Fabiana Alves

Já Fabiana Alves, CEO Brasil do Rabobank, explicou a importância da relação entre investimentos e preservação ambiental. Também apontou que a indústria financeira passou a considerar o risco de sustentabilidade como forma de favorecer o aporte de capital em investimentos que melhorem o meio ambiente. Além disso, considerando questões regulatórias, a indústria financeira deve auxiliar a evitar o desmatamento.

Michel Roy
Michel Roy

Michel Roy, “head of North Latin America” da LDC, apontou a importância de criar parcerias que atuem na sustentabilidade. A LDC tem parcerias, por exemplo, com o Rabobank para financiar a cadeia alimentícia e proporcionar retornos financeiros relacionados à preservação ambiental.

Edison Ticle
Edison Ticle

Por sua vez, a indústria de carnes tem atuado para ofertar alimento a partir da neutralidade na produção de carbono em muitas situações. Foi a explicação de Edison Ticle, CFO da Minerva Foods, que também enfatizou ações para garantir a rastreabilidade. Mas há limites para o monitoramento do fornecedor indireto, eis que não há acesso da iniciativa privada às guias de transporte animal (GTA).

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