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Painel “AFTOSA – Futuro do Programa de Erradicação” é promovido pelo Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC).
O diretor-geral do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Altino Rodrigues Neto, participa na tarde desta quarta-feira (16), em São Paulo, representando o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Gilman Viana Rodrigues, do painel “AFTOSA – Futuro do Programa de Erradicação”, promovido pelo Conselho Nacional de Pecuária de Corte (CNPC).
O evento é realizado paralelamente a Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne (FEICORTE) e é considerado o maior evento da cadeia pecuária de corte do mundo. É o momento para apresentar, discutir e debater os requisitos, as estratégias e as opiniões de autoridades sanitárias e de entidades de classe sobre as próximas etapas do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) no contexto atual.
Para o diretor-geral do IMA, deve-se ampliar a discussão sobre o assunto agora, já que a erradicação continental mostra grandes progressos no território sul americano, porém ainda com a existência de áreas de inseguranças sobre determinadas regiões ou países. “Será uma excelente oportunidade para se informar dos próximos passos e quais os investimentos prioritários para atingir o ambicioso status de livre de aftosa sem vacinação”, explica.
Segundo Rodrigues Neto, os debates para decidir a retirada da vacina nos estados devem começar de imediato. Porém, ele ressalta que a tomada de decisão só será realizada após serem realizados estudos e avaliações que permitam a suspensão mantendo a segurança dos rebanhos. “A retirada deverá ser gradual e por faixa etária, diz Altino, podendo começar pelos animais mais velhos já na próxima etapa de vacinação, em novembro”, afirma.
Em Minas Gerais, como em outros estados do Circuito Pecuário Centro-Oeste – Goiás, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal - a suspensão da vacina nos rebanhos será essencial para alavancar as exportações de carne bovina in natura para vários países como o Japão, Coréia do Sul e Estados Unidos, diz o diretor-geral do IMA.
No entanto, continua ele, o processo deverá ser muito bem avaliado para que os estados mantenham o conceito de seriedade e credibilidade em relação ao trabalho desenvolvido tanto pelo produtor rural como pelas instituições governamentais ligadas ao setor.
Conforme Altino Rodrigues Neto, para evitar a contaminação dos rebanhos nos estados será necessário uma potente estrutura de fiscalização e vigilância, além da capacitação de novos técnicos para fiscalizarem as unidades produtoras e o trânsito de animais entre esses estados, principalmente com o fortalecimento dessas fiscalizações nas divisas entre eles.
A FEICORTE se destaca como principal vitrine do setor, referência em qualidade, pesquisa, tecnologia, equipamentos, produtos e serviços, transformando São Paulo na capital mundial da pecuária de corte. É uma feira que oferece excelente oportunidade para contatos, para o fortalecimento da imagem institucional e para a realização de negócios e investimentos.
Também possibilita o intercâmbio de experiência sobre a cadeia produtiva da carne bovina, permitindo acesso a um alto nível de informações, além de propiciar discussões de assuntos estratégicos, como a retirada da vacinação do rebanho brasileiro com especialistas nacional e internacional.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do Instituto Mineiro de Agropecuária –IMA - Tel: (31) 3235-3504 /
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