Divisão Agrícola da DowDupont se tornará Corteva Agriscience como parte do progresso rumo à uma empresa independente
Corteva Agriscience representa o propósito da empresa de enriquecer a vida daqueles que produzem e daqueles que consomem
Um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros, mas que ainda carece de informações para melhorar e até ampliar sua produção, o feijão poderia ser uma boa alternativa à soja, como rotação de cultura. Com poucas pesquisas e informações sobre seu cultivo no Rio Grande do Sul, deixamos de plantar e conhecer as variedades desta planta. A afirmação é da Arns Pesquisa e Consultoria, que realiza no dia 1º de março o Tech Feijão, especialmente voltado para esta leguminosa. O evento acontece em Bom Jesus (RS), na fazenda Três Marias, e deve reunir centenas de participantes entre expositores e produtores que terão a oportunidade de conferir as novidades e produtos expostos nas parcelas experimentais cultivados na propriedade.
O Tech Feijão vai demonstrar variedades, adubação, inoculação, tratamento de sementes e fungicidas. Empresas especializadas vão expor o que há de novo em cada área para o cultivo do feijão, abordando inclusive os cuidados com o solo através do equilíbrio químico necessário para potencializar os resultados na lavoura.
Uma das expositoras do evento é a SulGesso, empresa catarinense que apresenta soluções em fertilizante mineral, essencial para atingir uma estabilidade produtiva. A cultura do feijão exige solos ricos em matéria orgânica e em elementos fertilizantes para nutrir o solo e, para isso, a SulGesso desenvolveu o SulfaCal, fertilizante granulado à base de sulfato de cálcio, com os macronutrientes cálcio e enxofre solúveis. Produtores de todo o país estão experimentando o custo-benefício que este produto oferece, apresentando várias soluções em um único produto: auxilia na descompactação do solo; enraizamento; redução do alumínio tóxico; lavoura mais resistente à seca e, consequentemente um aumento de produtividade.
A engenheira agrônoma da Arns, Ingrid Arns, desenvolveu experimentos no feijão com o SulfaCal, tendo observado resultados satisfatórios. “Ano passado realizamos o ensaio utilizando o SulfaCal isolado e o SulfaCal misturado com o fertilizante tradicional (MAP), como adubação de base, tendo um ótimo resultado em ambos os casos. E este ano repeti o experimento, utilizando o MAP isolado e comparando com a mistura do MAP somado de SulfaCal”, explica Ingrid. Nos dois experimentos, o SulfaCal se mostrou superior desde o início do desenvolvimento da cultura até o resultado final, na safra. Na prática, os resultados apareceram. Nas parcelas experimentais onde foi utilizado apenas o fertilizante MAP, o feijão rendeu 63 sacas por hectare. Já na parcela que utilizou somente SulfaCal, o número foi de 66 sacas/ha e o experimento onde foi utilizado o SulfaCal somado ao MAP, o resultado foi de 71 sacas/ha. A parcela experimental sem nenhum fertilizante rendeu 61 sacas por hectare. “Percebemos que há pouca diferença quando se usa apenas o fertilizante comum ou deixamos a planta sem adubação. Mas, quando misturados, os dois fertilizantes trouxeram um resultado muito mais satisfatório”, acrescenta a engenheira agrônoma, que destaca como efeito principal o suprimento de cálcio e enxofre do SulfaCal, fazendo uma sinergia com o adubo fosfatado MAP, apresentando efeitos radiculares até a parte aérea da planta.
Para o diretor técnico e engenheiro agrônomo da SulGesso, Eduardo Silva e Silva, o resultado desse experimento pode ser comparado à cultura da soja, por serem leguminosas da mesma família. “Os benefícios são bem parecidos, a diferença está nos ciclos e na quantidade que cada uma absorve e exporta de cálcio e enxofre por hectare”, explica Eduardo. Nas leguminosas, é essencial a presença do enxofre, que ajuda a planta a se nutrir de nitrogênio. “No experimento realizado pela Arns com feijão, o resultado foi praticamente de 10 sacas a mais por hectare quando utilizados em conjunto SulfaCal e MAP. Podemos comparar isso com os efeitos que o produto tem na soja, porque são plantas muito parecidas”, acrescenta o agrônomo.
A região onde acontece o Tech Feijão, nordeste do RS, é a maior produtora de feijão do estado, com cerca de 30 mil hectares cultivados apenas em Vacaria. O evento será aberto ao público a partir das 9 horas e se estende por toda a manhã. Para participar basta entrar em contato com a Arns Pesquisa e Consultoria, no fone: (54) 3232 3516
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