Definido o reajuste do preço do fumo para safra 2012/2013

21.01.2013 | 21:59 (UTC -3)
Ney Bueno

A Secretaria da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina informa que o preço do tabaco para a safra 2012/2013 foi definido esta semana em reuniões individuais realizadas pela representação dos fumicultores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com as empresas fumageiras. A proposta de reajuste de 7,5% apresentada pela representação dos fumicultores foi aceita pelas empresas, eleva o preço do BO1 para R$ 8,70 o quilo e R$ 130,50 a arroba.

De acordo com os representantes dos produtores de tabaco, o resultado das reuniões é considerado positivo, já que além do reajuste, também foi assinado o protocolo que proporciona diversas garantias ao fumicultor, como a compra de toda a safra, pagamento em quatro dias e frete. O acordo, feito individualmente com cada empresa, garante a revisão dos valores das subclasses de tabaco e de uma avaliação conjunta do custo de produção.

O secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, ressalta que o setor produtivo do tabaco em Santa Catarina é um dos mais importantes da economia estadual e traz ganhos reais para o desenvolvimento econômico, social e ambiental catarinense, envolvendo 55.143 famílias integradas nas indústrias beneficiadoras e exportadoras de tabaco, revelam dados da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca. Anualmente são plantados 123.900 hectares, produzindo em média 252 mil toneladas por ano.

O Brasil é o segundo maior produtor de fumo no mundo e Santa Catarina é o segundo maior produtor do Brasil, produzindo 33% de todo o tabaco produzido no país. O tabaco representa 7,3% de todas as exportações catarinenses. O fumo produzido em Santa Catarina tem qualidade diferenciada para o mercado exportador, com aromas diferenciados, e é essencial nas misturas dos fumos produzidos nos Estados Unidos, Europa e Ásia.

O secretário João Rodrigues observa que produzir fumo na agricultura familiar ainda é a atividade que traz renda e equilíbrio nas propriedades, gerando uma receita média bruta por família de R$ 28 mil e inserindo no PIB agrícola estadual uma receita bruta para os produtores rurais de mais de R$ 1,55 bilhão.

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