Exportações brasileiras de couros movimentaram US$ 1,16 bi
Encerrado às 18h de terça-feira (19/01), o leilão internacional do Cup of Excellence, realizado via internet e no qual foram comercializados todos os 26 lotes finalistas do 10º Concurso de Qualidade Cafés do Brasil, confirmou a preferência dos compradores asiáticos pelos grãos especiais brasileiros.
O pregão fechou também com o maior valor médio já pago em todos os Cups brasileiros: com preço mínimo de abertura fixado em R$ 580,00 a saca (US$ 2,5 por libra peso), o leilão obteve a média de R$ 1.713,87 a saca (US$ 7,32 por libra peso). Na mesma data, a cotação para cafés de qualidade estava em R$ 290,00.
O maior lance foi dado pela japonesa Time’s Club, que arrematou o café campeão do concurso por R$ 5.631,00 a saca. Esse lote, com apenas 19 sacas, pertence a Cândido Vladimir Ladeia Rosa, cafeicultor de Piatã, na Chapada Diamantina (BA), proprietário da Fazenda Ouro Verde. A Time´s Coffee comprou para um consórcio formado pelas empresas japonesas C-COOP and Hisashi Yamamoto Coffee, Bontain Coffee, Tashiro Coffee e Arab Coffee; pela coreana Terarosa, e pela tailandesa Orsir Coffee.
O segundo maior valor pago foi para o café de um produtor também de Piatã: Antônio Rigno de Oliveira, da Chácara São Judas Tadeu, cujo lote, de 20,5 sacas, ficou em 5º lugar no concurso. Seu café foi arrematado pela empresa Toacoffee Co. Ltd, de Tokyo, Japão, por R$ 2.453,00 a saca. O terceiro maior lance foi dado ao lote de 22 sacas do cafeicultor Paulo Sérgio Noronha Barleta, da Fazenda Sant’Ana, de Olimpio Noronha (MG), 2º colocado no concurso. Seu café foi comprado por R$ 2.359,00 a saca pela empresa Jubean Coffee, de Seul, na Coréia do Sul. O resultado completo do leilão pode ser acessado no site
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“Com esses resultados, comemoramos os dez anos do concurso e do leilão com sabor e aroma especiais e com os produtores satisfeitos”, diz Tulio Henrique Renno Junqueira, presidente da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês), entidade que promove esses eventos juntamente com a ACE - Alliance for Coffee Excellence.
Aberto à participação de todos os produtores de café arábica no Brasil, o concurso teve, em sua décima edição, as etapas dos Júris Nacional e Internacional realizadas na primeira quinzena de novembro de 2009 no CEC - Centro de Excelência do Café do Sul de Minas, local em que também foram feitas as inscrições e a pré-seleção dos lotes. O Concurso teve como juiz principal Erwin Mierisch, diretor da ACE, e coordenação técnica do classificador Sílvio Leite, da Agricafé. Nesta edição, o evento contou com a parceria da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos – Apex-Brasil e teve como coordenadora geral Vanusia Nogueira, secretária executiva da BSCA. A auditoria de todas as etapas foi feita pela BCS ÖKo-Garantie-Brasil.
Criado e organizado pela BSCA desde 1999, o certame foi desenvolvido pelo Projeto Café Gourmet da OIC – Organização Internacional do Café e da OMC – Organização Mundial do Comércio. A metodologia, introduzida no Brasil a partir de 1997, consiste em avaliar e classificar, de forma sensorial, a qualidade global do café na xícara: em um formulário, os provadores anotam as notas, numa escala de 0 a 100, para propriedades como corpo, sabor, doçura e grau de acidez de cada uma das amostras.
Mais informações:
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Fonte: Tempo de Comunicação – (11) 3868-4037
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