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As novas tecnologias na produção do tomate de mesa sob cultivo protegido, isto é, com o uso de estufas agrícolas, podem oferecer uma produtividade 10 vezes maior que a registrada em campo aberto. Bastante difundido no México, esse modelo busca se firmar como alternativa viável para a produção brasileira.
O assunto será discutido durante palestra do 4º Seminário Nacional de Tomate de Mesa, nesta terça-feira (23), no Centro de Convenções da Universidade de Campinas (Unicamp). O diretor técnico da mexicana Inposa, Humberto Castillo Rodríguez, é convidado do evento para falar sobre sua experiência para um público formado por pesquisadores, técnicos do segmento e fornecedores.
Hoje, o cultivo protegido é realizado a partir de estruturas com pé direito alto, ventilação zenital, controle de clima, sistemas de fertirrigação, enriquecimento com gás carbônico, utilização de hidroponia e controle integrado de doenças e pragas. “Para o consumidor, estamos falando de uma produção de tomates de alta qualidade em aparência e sabor, disponíveis o ano inteiro, baixos custos de pesticidas de síntese e preços estáveis”, afirma Andrés da Silva, presidente da Ecea, empresa que atua nesse segmento.
Segundo o especialista, embora o Brasil seja considerado um grande produtor de tomate, a opção por lavouras de campo aberto oferece uma produtividade menor se comparado a outros países. “Variações de preços como as temos visto atualmente não aconteceriam se tivéssemos um sistema de produção com maior tecnologia e uma cadeia de produção mais organizada”, garante.
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