Funrural: Kaefer quer levar o assunto novamente ao Plenário
O produtor de cana-de-açúcar deve estar atento ao manejo das gramíneas, também conhecidas como plantas daninhas de folhas estreitas, em todas as épocas dos tratos culturais, mas principalmente no período mais seco do ano, entre os meses de junho e agosto, também denominado de soca seca. Estas espécies de plantas daninhas competem com a cultura e podem reduzir a produtividade em até 86% (Blanco, 1982). No entanto, a utilização adequada de herbicidas é a forma mais eficaz para evitar esta competição das plantas daninhas com a cana, o que viabilizará o bom desenvolvimento da cultura.
Com elevado grau de adaptação e alta produção de sementes, as gramíneas podem germinar, desenvolver-se e proliferar em diferentes condições de clima e solo. Seu grau de competição pode variar conforme a espécie e seu nível de infestação, prejudicando o desenvolvimento do canavial pela competição por água, nutrientes, luz, espaço, além de hospedar doenças e pragas. Além disso, na colheita da cana contribui negativamente com a elevação do nível de impurezas, principalmente as vegetais.
A adoção de herbicidas apresenta resultados expressivos no controle desse tipo de planta daninha nos canaviais. “Alguns fatores técnicos e agronômicos precisam ser considerados, possibilitando a elaboração de tratamentos mais adequados a cada situação, atingindo altos níveis de performance em relação a eficácia e seletividade”, explica o consultor e sócio-diretor da Consult - Agro Ltda., empresa especializada em consultoria e aplicação de defensivos em cana-de-açúcar, Weber Geraldo Valério.
O consultor destaca ainda que produtos altamente eficazes para o controle de gramíneas e que possam ser aplicados nas soqueiras em qualquer época, ou seja, nos períodos seco, semi-úmido e úmido, possibilitam a otimização logística em relação a máquinas, caminhões, equipamentos e mão-de-obra, permitindo a implementação das ações no melhor momento.
O Grupo Cosan, maior produtor de açúcar e etanol do País, está sempre em busca de soluções que possibilitem maior produtividade e rentabilidade da lavoura. “Sabemos, por dados experimentais que em função de plantas daninhas, como as gramíneas, a perda nos canaviais pode chegar a 50 toneladas por hectare”, alerta o gerente corporativo agrícola do Grupo, Cassio Paggiaro . “A principal forma de controle deste tipo de planta daninha é através do uso de herbicidas. A associação do controle químico com práticas culturais envolvendo época de plantio, preparo de solo e tratos da soqueira aceleram a desinfestação da área. Canaviais livres de plantas daninhas condicionam a uma melhor qualidade tecnológica da cana e maior rendimento do corte, tanto manual como mecânico”, acrescenta Paggiaro.
Uma das soluções de destaque para o controle efetivo de gramíneas na cultura da cana é o herbicida Provence 750 WG, da Bayer CropScience. Por meio de suas características físico-químicas, o produto possibilita o manejo de gramíneas em todas as épocas, inclusive no período seco e sobre a palha (colheita mecânica crua), informa a empresa. Com amplo espectro, o Provence proporciona controle das principais gramíneas, inclusive a espécie de digitaria, denominada Digitaria nuda e mais conhecida como capim-colchão, de acordo com a empresa. “Compatível com todos os herbicidas, principalmente com os latifolicidas, tem possibilitado um amplo espectro de controle, necessário em função da composição diversificada da flora”, destaca Valério.
Entre os tratamentos adotados pela Cosan para o manejo de plantas daninhas dos canaviais está o Provence. “O produto veio ao encontro da nossa filosofia de manejo para o controle de plantas daninhas, principalmente na soqueira, possibilitando o trabalho ininterrupto de aplicação de herbicida durante a safra. Isso gera resultados importantes na relação custo/benefício, versatilidade de uso, e facilidade de manuseio. Podemos dizer que sem o controle das plantas daninhas nenhum outro insumo se viabilizaria”, finaliza Paggiaro.
O herbicida Provence 750 WG se destaca pelo controle de plantas daninhas que podem prejudicar a produção de cana-de-açúcar como o capim-braquiária, capim-colonião, capim-colchão, entre outros. O produto é diferenciado porque é flexível e pode ser aplicado em todas as épocas do ano, soca, semi-soca, soca seca, soca semi-úmida e soca-úmida, informa a equipe da empresa.
O Provence é um herbicida pré-emergente, possui amplo espectro no controle das gramíneas e excelente performance mesmo com a camada de palha, além de apresentar efeito recarga, ou seja, com a chuva os efeitos do produto para o controle de plantas são reativados num determinado período.
“O Provence traz em seu DNA toda a tecnologia e inovação da Bayer CropScience, oferecendo aos produtores de cana um produto que vai ao encontro de suas necessidades no que se refere ao controle de plantas daninhas. Com foco em pesquisa e desenvolvimento, trabalhamos intensamente para levar ao produtor o que há de mais moderno para o controle efetivo de gramíneas, viabilizando assim o desenvolvimento das plantas de cana”, explica o gerente de portfólio Herbicidas, Jean Zonato.
Fonte: LVBA - 11 3039 0684
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