Revista Cultivar estará offline nesta terça-feira (20)
Nesta terça-feira (20), o Governador Raimundo Colombo esteve reunido com o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina, João Rodrigues, juntamente com a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc); Ministério da Agricultura; Polícia Militar e Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Estado de Santa Catarina (Sindicarne), para discutir ações preventivas visando proteger o Estado do foco de febre aftosa notificado na segunda-feira (19) no departamento de San Pedro, Paraguai.
Segundo informações da Secretaria da Agricultura, o último foco de febre aftosa no Brasil foi registrado no final de 2005, teve início no Mato Grosso do Sul e se estendeu até o Paraná. Isso acarretou grandes prejuízos para Santa Catarina em função das restrições impostas pelos países importadores de carne suína.
A primeira decisão tomada na reunião para aplicação das medidas sanitárias preventivas foi a assinatura de Decreto estabelecendo situação de alerta sanitário preventivo em Santa Catarina. Na oportunidade, também ficou acertado que a Superintendência Federal de Agricultura do Ministério da Agricultura disponibilizará 40 veículos para auxiliar na vigilância das barreiras sanitárias fixas e volantes, principalmente naquelas localizadas nas divisas com o Paraná e Argentina.
O Governador Raimundo Colombo destacou a importância de orientar a população para que não haja pânico. “Estamos em estado de alerta, vamos reforçar a atenção para as barreiras e para as medidas de sanidade animal”, afirmou. “A partir de agora estamos em alerta. Devemos agir como se a ameaça estivesse ao nosso lado para preservarmos o trabalho de mais de 20 anos da agricultura catarinense”, complementou.
O secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, explicou que as ações deverão ser feitas em conjunto com Cidasc e Polícia Militar. Às 16 horas de terça-feira (20), as entidades se reunidaram no Comando da Polícia Militar, em Florianópolis, para estabelecer estratégias e ações sanitárias a serem implantadas nas divisas do estado com o Paraná e Argentina.
O presidente da Cidasc, Enori Barbieri, destacou a importância do trabalho com a Polícia Militar para proteção das fronteiras catarinenses. “Toda a nossa estrutura está priorizando as medidas preventivas de proteção ao nosso território. Nossa zona de atenção máxima está nas fronteiras”, disse o presidente.
“O Estado, por meio da Cidasc e Secretaria da Agricultura, conta com a colaboração dos produtores rurais e da sociedade catarinense para que o problema não atinja o nosso rebanho, que é de vital importância para economia”, concluiu João Rodrigues.
Em 2007, Santa Catarina obteve a certificação internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como Estado livre de febre aftosa sem vacinação. O Estado é o único do Brasil a conquistar este status. De acordo com o secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, o Estado está tomando todas as medidas preventivas para manter o reconhecimento da OIE.
O Governador Raimundo Colombo intercedeu ainda com o Ministro da Agricultura, Jorge Alberto Portanova Mendes Ribeiro Filho, para uma reunião na próxima semana com os secretários da Agricultura dos quatro Estados do Sul (Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul) para discutir ações de prevenção contra febre aftosa.
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