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Produtores que adquirirem tratores da linha, faturados de 01/07/2018 a 30/12/2018, ganharão seis anos de garantia de fábrica
O Conselho Deliberativo do Fundecitrus aprovou o Programa Integrado de Combate ao Greening (huanglongbing/HLB). O programa está alinhado com os esforços da instituição de dar eficácia ao combate à doença e garantir uma citricultura competitiva e produtiva.
Segundo o presidente do Conselho Deliberativo do Fundecitrus, Lourival Carmo Monaco, a decisão neste momento é alicerçada nos conhecimentos acumulados ao longo dos anos com base nas pesquisas da instituição, que comprovam a importância do manejo interno e externo das propriedades para combater o greening com eficiência e com viabilidade técnica e econômica.
“Uma vez mais o Fundecitrus, pelo compromisso e visão dos citricultores, abre seu arsenal de armas tecnológicas e usa a experiência acumulada para a preservação dessa fonte de renda e geração de empregos. Essa decisão ocorre no momento de definição devido à ameaça representada pelo crescimento do greening e da avaliação do retorno econômico desse investimento pelos produtores. Diferente de outros programas, fortalece o entendimento que os desafios não se limitam aos trabalhos dentro dos portões das fazendas, mas sua eficácia depende do envolvimento de toda a sociedade para compreender e colaborar com esse desafio importante do ponto de vista social e econômico”, diz Monaco.
O programa tem duração inicial prevista para três anos e engloba trabalhos de inovação, disponibilização de ferramentas tecnológicas aos citricultores, ações em conjunto com o governo, campanha de comunicação, trabalhos de transferência de tecnologia e educação e intensificação do controle externo do greening em quintais rurais e pomares comerciais sem o manejo da doença.
Controle externo
Desde setembro de 2017, a equipe de controle externo do greening do Fundecitrus atua em parceria com citricultores e empresas em áreas sem manejo da doença para fazer a substituição das plantas de citros por outras frutíferas e de murtas por outras árvores ornamentais.
O trabalho também consiste na conscientização dos produtores para fazerem o manejo em seus pomares e a realização de ações de controle do psilídeo, inseto transmissor do greening, nesses locais, como a liberação da Tamarixia radiata, vespinha que faz o controle biológico do inseto. Até maio deste ano, foram percorridos 205 mil hectares e eliminadas 80 mil árvores. “As plantas de citros e murtas das áreas sem controle prejudicam o combate do greening nas propriedades comerciais. A ampliação deste trabalho é de extrema importância devido ao potencial destrutivo da doença”, diz o engenheiro agrônomo do Fundecitrus Ivaldo Sala, coordenador do trabalho.
A aprovação do Programa Integrado prevê a intensificação dessas ações e a consequente ampliação da equipe, dando maior cobertura às regiões citrícolas. A proposta é que até maio de 2021, período de desenvolvimento do projeto, sejam eliminadas mais de 1.200.000 plantas e percorridos 2.280.209 hectares do parque citrícola de São Paulo e Triângulo/Sudoeste Mineiro.
O gerente-geral do Fundecitrus, Juliano Ayres, destaca a necessidade dos produtores aderirem ao pacto de controle com atuação conjunta com o Fundecitrus no controle externo e adoção dos 10 mandamentos para o sucesso do combate ao greening dentro de suas propriedades. “O trabalho será desenvolvido em conjunto com os citricultores e só vamos ter êxito se cada um fizer seu papel com excelência e rigor técnico. A severidade do greening tem aumentado a cada ano e na safra passada a doença foi responsável por derrubar precocemente mais de 19 milhões de frutos. A aprovação deste programa é um grande passo para conseguirmos baixar a curva de incidência da doença e manter o cinturão citrícola paulista e mineiro como o único que tem conseguido manejar o greening”, afirma Ayres.
Campanha #unidoscontraogreening
A campanha de marketing #unidoscontraogreening teve início em junho de 2017 com o objetivo de conscientizar os diferentes elos do setor citrícola e a sociedade sobre a importância econômica e social da citricultura, o poder destrutivo do greening e os prejuízos que a disseminação da doença pode trazer para as regiões que têm a produção de citros como principal fonte de renda e emprego. Durante o primeiro ano de desenvolvimento da campanha, as ações de comunicação se concentraram nas regiões com índices mais severos da doença.
A aprovação do Programa Integrado possibilita a ampliação da campanha para todo o cinturão citrícola e a intensificação das ações de comunicação, dentre elas: realização de comerciais em televisão e rádio, divulgações em outdoors, caravanas de conscientização, divulgação na imprensa local e na grande mídia, eventos regionais, palestras e treinamentos.
“O objetivo central da ampliação da campanha é abrir as portas para a equipe de controle externo do greening e gerar uma onda de conscientização e sensibilização da sociedade para que todos entrem na luta para o combate à doença e ajudem a manter nossa citricultura no topo do mundo”, diz a coordenadora de Comunicação do Fundecitrus, Jaqueline Ribas.
O presidente da instituição reforça a importância da adesão da sociedade à campanha. ’Unidos contra o greening’ materializa a necessidade de uma ação solidária de toda a sociedade, pois a ameaça está em cada canto de cada cidade. É importante ressaltar que esse programa se desenvolverá, como uma batalha essencial, enquanto nossas pesquisas buscam incessantemente encontrar outras soluções que nos assegurem vencer essa guerra”, conclui Lourival Monaco.
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